Aviso aos navegantes: o texto a seguir não é lindo, não é poético e não é uma homenagem. Na verdade, ele é um tanto quanto segmentado, chato, bobo e tem cabeça de mamão.
Finalmente caiu a lei que tornava obrigatório o diploma para exercer a funçao de jornalista. Sim, sou jornalista, passei quatro anos estudando isso e era a favor da queda. Por quê? Primeiro porque acho ridículo se exigir nível superior para exercer certos cargos no Brasil, país no qual apenas a minoria consegue concluir o 1º grau. É claro que para se tornar um neurocirurgião um indivíduo precisa estudar por muitos e muitos anos, não há o que se discutir nesses casos. Porém, existem diversas profissões que independem de técnicas acadêmicas padronizadas para serem bem desempenhadas. Em diversas áreas de atuação a vocação é o suficiente para formar um bom profissional.
A meu ver, um recibo de conclusão de curso [muitas vezes simplesmente financiado e não realmente merecido] para desempenhar o papel de comunicador é absolutamente desnecessário. A raça humana se comunica desde os primórdios e nunca precisou de certificado para tal. Para ser jornalista, por exemplo, basta ao indivíduo saber escrever, coisa que, felizmente, aprendemos logo no pré [para os que conseguem ingressar na escola] e do feeling em saber discernir o que é importante do que não é. Comunicólogos são pessoas munidas de um senso crítico natural. Senso este que não poderá, jamais, ser adquirido na íntegra apenas pela freqüência em salas de aula que discutem de Marilena Chauí ao jogo da seleção brasileira, enquanto muitos alunos saem mais cedo para não perder o paredão do Big Brother ou mesmo para ir ao bar dar uma calibrada nas idéias.
Aí vem neguinho e diz que desperdiçou dinheiro e tempo estudando. Eu digo: se você acha que acumular conhecimento e trocar experiências, por pior que tenha sido sua faculdade, é desperdício, desculpe, mas com ou sem diploma, você não deve ser um bom profissional. As pessoas deveriam enxergar sua opção de vida não apenas como uma mera forma de sobrevivência financeira e constante disputa no mercado de trabalho, mas como uma forma de realização pessoal, afinal, se sua meta é ganhar dinheiro e pronto, existem vários outros cursos muito mais promissores e lucrativos do que o abordado aqui.
Além disso, é muita utopia acreditar que o fim da obrigatoriedade do diploma vai mudar alguma coisa na dinâmica atual da profissão. Quem aqui, enquanto estudante de jornalismo, não fez como estagiário o mesmo trabalho de um efetivo por um terço do valor? Quem, depois de contratado, não deparou com o título de repórter no registro profissional, que, embora tenha as mesmas responsabilidades básicas de um jornalista, ganha menos e nunca precisou de diploma para trabalhar? Tamanha comoção só mostra o quão desinformadas algumas pessoas estão em relação à lei 972/69 e a insegurança de outras várias. São os jornalista que vivem reclamando da falta de liberdade de expressão vivenciada durante o regime militar, mas esquecem-se [ou nem sabem] que o diploma só se tornou obrigatório nessa mesma época, como mais uma forma de controle da informação por parte do governo.
Pois bem, meu diploma ficou pronto. Bacharel em Comunicação Social. A habilitação em jornalismo fica na parte de trás, em um carimbinho. Agora pergunto: o que faço com ele? Penduro num móbile em cima da minha cama? Porque sério, não é ter esse documento que vai fazer de mim, ou de qualquer outro indivíduo, um bom profissional e essa é uma das poucas certezas que tenho na vida. No entanto, não me arrependo nem por um segundo de ter me endividado para consegui-lo. Gosto do título. Gosto de estar 'academicamente' inserida nesse universo e confesso que escolhi jornalismo porque [peço desculpas antecipadas caso ofenda alguém com a conclusão dessa frase] acho que é a única vertente da comunicação realmente interessante. Pois é, aos jornalistas que andam encanados com a manutenção de seus empregos e com a 'desmoralização' da profissão, preocupem-se em aprimorar seus repertórios. Afinal, agora existe uma razão maior[?] do que o bom senso para não se acomodarem jamais.
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Finalmente caiu a lei que tornava obrigatório o diploma para exercer a funçao de jornalista. Sim, sou jornalista, passei quatro anos estudando isso e era a favor da queda. Por quê? Primeiro porque acho ridículo se exigir nível superior para exercer certos cargos no Brasil, país no qual apenas a minoria consegue concluir o 1º grau. É claro que para se tornar um neurocirurgião um indivíduo precisa estudar por muitos e muitos anos, não há o que se discutir nesses casos. Porém, existem diversas profissões que independem de técnicas acadêmicas padronizadas para serem bem desempenhadas. Em diversas áreas de atuação a vocação é o suficiente para formar um bom profissional.
A meu ver, um recibo de conclusão de curso [muitas vezes simplesmente financiado e não realmente merecido] para desempenhar o papel de comunicador é absolutamente desnecessário. A raça humana se comunica desde os primórdios e nunca precisou de certificado para tal. Para ser jornalista, por exemplo, basta ao indivíduo saber escrever, coisa que, felizmente, aprendemos logo no pré [para os que conseguem ingressar na escola] e do feeling em saber discernir o que é importante do que não é. Comunicólogos são pessoas munidas de um senso crítico natural. Senso este que não poderá, jamais, ser adquirido na íntegra apenas pela freqüência em salas de aula que discutem de Marilena Chauí ao jogo da seleção brasileira, enquanto muitos alunos saem mais cedo para não perder o paredão do Big Brother ou mesmo para ir ao bar dar uma calibrada nas idéias.
Aí vem neguinho e diz que desperdiçou dinheiro e tempo estudando. Eu digo: se você acha que acumular conhecimento e trocar experiências, por pior que tenha sido sua faculdade, é desperdício, desculpe, mas com ou sem diploma, você não deve ser um bom profissional. As pessoas deveriam enxergar sua opção de vida não apenas como uma mera forma de sobrevivência financeira e constante disputa no mercado de trabalho, mas como uma forma de realização pessoal, afinal, se sua meta é ganhar dinheiro e pronto, existem vários outros cursos muito mais promissores e lucrativos do que o abordado aqui.
Além disso, é muita utopia acreditar que o fim da obrigatoriedade do diploma vai mudar alguma coisa na dinâmica atual da profissão. Quem aqui, enquanto estudante de jornalismo, não fez como estagiário o mesmo trabalho de um efetivo por um terço do valor? Quem, depois de contratado, não deparou com o título de repórter no registro profissional, que, embora tenha as mesmas responsabilidades básicas de um jornalista, ganha menos e nunca precisou de diploma para trabalhar? Tamanha comoção só mostra o quão desinformadas algumas pessoas estão em relação à lei 972/69 e a insegurança de outras várias. São os jornalista que vivem reclamando da falta de liberdade de expressão vivenciada durante o regime militar, mas esquecem-se [ou nem sabem] que o diploma só se tornou obrigatório nessa mesma época, como mais uma forma de controle da informação por parte do governo.
Pois bem, meu diploma ficou pronto. Bacharel em Comunicação Social. A habilitação em jornalismo fica na parte de trás, em um carimbinho. Agora pergunto: o que faço com ele? Penduro num móbile em cima da minha cama? Porque sério, não é ter esse documento que vai fazer de mim, ou de qualquer outro indivíduo, um bom profissional e essa é uma das poucas certezas que tenho na vida. No entanto, não me arrependo nem por um segundo de ter me endividado para consegui-lo. Gosto do título. Gosto de estar 'academicamente' inserida nesse universo e confesso que escolhi jornalismo porque [peço desculpas antecipadas caso ofenda alguém com a conclusão dessa frase] acho que é a única vertente da comunicação realmente interessante. Pois é, aos jornalistas que andam encanados com a manutenção de seus empregos e com a 'desmoralização' da profissão, preocupem-se em aprimorar seus repertórios. Afinal, agora existe uma razão maior[?] do que o bom senso para não se acomodarem jamais.
Beleza de texto, concordo com tudo e penso exatamente igual... Fiz publicidade e hoje tenho dúvidas quanto à honestidade de muitos publicitários e perdi a vontade total de trabalhar com isso... trabalho em televisão (em um canal com pessoas sérias) e não sinto a menor necessidade de ter estudado Rádio e TV... e pra mim o Jornalismo é a atividade mais interessante das três citadas... muito bom...
ResponderExcluirNão posso negar que seu texto é convicente. Mas eu ainda tenho minhas dúvidas. Aqui no interior tem muuuuuuita, mas assim muuuuuita gente exercendo a profissão sem ser jornalista formado. Na rádio então, pff. Gente com 30 anos de carreira pra mais. Não posso entrar no mérito da comparação q o trabalho deles é melhor ou pior q o meu, por exemplo, q tenho diploma. Mas, muito da atuação deles vai de encontro a coisas básicas q aprendemos na faculdade, em disciplinas teóricas q a maioria, penso eu, nem imagina do que se trata. Enfim. Concordo que a faculdade sempre vale de alguma coisa, por pior q seja. E espero sinceramente q essa decisão não seja prenúncio de tempos piores para os jornalistas.
ResponderExcluirVc escreve bem pra caramba, ju.
Eu respeito a sua opinião e, como disse a Tatiana, também acho que o seu texto é convincente em alguns aspectos, mas não acredito que para ser jornalista basta saber escrever bem, mas sim saber apurar uma informação - o que nem sempre se consegue apenas no "feeling".
ResponderExcluiracho que você tocou em um ponto fundamental dessa discussão: o diploma não é indispensável para ser um bom profissional. a cultura do diploma apenas demonstra nosso provincianismo: um país de "doutores" que, na prática, não passam de burocratas.
ResponderExcluirsou a prova viva disso. nunca trabalhei em nada relacionado ao meu diploma (mas sempre trabalhei muito) e a única dificuldade que encontro é a burocracia, ou seja, leis (escritas ou tácitas) que me impedem de fazer o que eu quero apenas porque me falta um pedaço de papel carimbado com meu nome.
opa! nao me expressei tão bem qto pretendia...quando pensei em explicar o meu conceito de feeling percebi que o texto estava dobrando de tamanho...rs...mas concordo que saber apurar é tão importante quanto escrever direito. detalhe: muita gente que se formou comigo não sabe fazer isso, mesmo assistindo a essa aula uma vez por semana por dois anos.
ResponderExcluirSou leiga no assunto, mas que eu a história da comunicação começou sem diplomas, os comunicólogos que ocupam altares hoje não eram graduados e taus.
ResponderExcluirO curso de Jornalismo é técnica pura, como muitos cursos superiores. Para exercer a profissão é necessário dominar tal técnica, além de ser adestrado socialmente, vulgo, civilizado.
A vivência prática proporciona isso, de fato, não é necessário um diploma para tal empreendimento.
É preciso saber escrever o que precisa ser lido. Daí consciência,senso crítico, sensibilidade,ética, valores quaisquer que sejam e até razão apurada... Daí isso tudo é secundário tendo em vista a sociedade na qual existimos.
Por isso não acho que seja necessária vocação para ser jornalista. Nem diploma. Só confluência entre tempo, disposição, contexto socialpolíticoeconômico, enfim, das coisas que nenhum indivíduo tem controle.
Parece-me um engodo se dedicar a qualquer profissão tão somente por dinheiro. Acho que hoje isso não é possível... Sim, há atividades bem rentáveis, contudo me parece que essa coisa de capital não é do nosso controle e taus. Posso citar dois nomes de sucesso que me fazem ficar com nó na cuca por conta dessa questão do rentável: Chico Buarque e Mulher Melancia.
Concordo que a vivência é importante. Acho que só a vivência é importante,em tudo. [e encerro com aquela expressão de quem descobriu a roda]
....então...janne...acho que certas coisas [tais como frases soltas] só engatam no bar depois de uma ou duas cervejas...rs.
ResponderExcluirmas bom, bom muito boa reflexão!
[e encerro com aquela expressão de '...oi?']
P/S: é brincadeira, não me brigue, seu discurso foi coerente.
Pq cabeça de mamão?
ResponderExcluirQuer dizer que eu, advogado (sim, sou, tenho OAB), que trabalho com projeto de TI (apesar do MBA na área e técnico não tenho formação acadêmica), posso trabalhar como jornalista?
Legal, qdo procurar emprego, mais um nicho a ser explorado.
se eu tivesse um jornal, acharia ótimo, registraria todo mundo como auxiliar de escritório.
ResponderExcluire eu o legal de jornalistas é que eu posso brincar de quem é mais inutil. mas eu ainda ganho. droga.
hhaahahahahaa!!!! morro de rir com a marcela.
ResponderExcluirtomando a minha profissão como exemplo, os melhores educadores que conheço nunca estudaram o que estudei e nem estão ganhando a vida nas apavorantes salas de aula dos por aí... pena. não prá eles. rs.
em muitos casos, a pessoa que se é determina o profissional, meio que por aí.
Disse bem a Hindira, vivência é o que há, e ficou bem escrito esse texto, meio cabeça de mamão mas bem legal.
ResponderExcluirEu conheço uns vários jornalistas que vão cursar uma segunda faculdade, alguns deles estudam comigo, que também tenho outra graduação (não jornalismo, mas administração). Acho que há um significado nisso, talvez eles assim como eu, achem sua primeira graduação um tanto quanto inútil. Ou não.
ResponderExcluirConhecimento nunca é demais, seja em jornalismo, sociologia e na tão “supervalorizada” (por quem mesmo?!) psicologia!
ResponderExcluirAgora, diploma é muito importante, principalmente quando você arruma um emprego e não consegue encontrar o histórico do 2° grau!!!
Só um adendo: seu texto não é poético, não é uma homenagem, mas também não é chato, nem bobo, mas possui certas características de cabeça de mamão (seja lá o que isso queira dizer!).
ResponderExcluirTudo muito bem colocado, Ju! (texto longo, porra!!)
ResponderExcluirVocê sabe que eu gosto de ser convencida, né?! E pronto, me deu motivos suficientes para eu concodar com você (não que eu fosse a favor da obrigatoriedade).
Concordo com muito dos comentários:... o tempo, dedicação, feeling, apuração, tudo isso conta muito mais do que 4 anos de estudo mal aproveitados... e não só na área de comunicação. Casos e mais casos de pessoas que trabalham a vida inteira em determinada função e não tem ensino superior...
Sem me sentir ofendida pelo jornalismo ser a parte mais interessante da comunicação, é porque você ainda não descobriu a publicidade... ela é do MAAAAL e eu adoro! haha
olha rodrigo, vou ser bem sincera contigo. acho que a existencia da profissao advogado é um dos principais agentes responsaveis pela ignorancia/alienação do povo.
ResponderExcluirnao acho necessario diploma, tampouco OAB. bastaria que toda a populaçao se desse ao trabalho de aprender e compreender a constituição do local aonde vive e defender a si proprio quando acusado de alguma coisa. o simples fato de eu saber que se der alguma merda posso contratar alguem que estudou 5 anos pra compreender as leis vigentes no pais, me torna mais acomodada em relaçao a isso. acho que o diploma de direito é tao dispensavel quanto o de jornalismo. pronto, falei. rs
Ju, mais um texto ótimo. O curso de jornalismo, na minha visão, é algo totalmente vazio. Eles passam dois anos ensinando a fazer lead. A diferenciar matéria de nota. Ensinando a gente fotografar (?) em uma cama profissional. Isso quando eles não querem nos ensinar a falar bem em um microfone de rádio e na frente de uma câmera. Patético. O curso universitário de jornalismo deveria ser substituido por um técnico. Eu trabalho hoje como jornalista de mídia impressa e nunca aprendi na Universidade a editar um texto, fazer legenda, selecionar um bom olho, retrancas, box de matéria, seleção de imagem, release, clipagem, follow, sugestão de pauta... Enfim. Essa lei não me influencia muito. Sou diplomado, se for preso terei direito a uma cela especial e nas pesquisas do IBGE já sou considerado classe A. Hahahaha, de alguma coisa valeu, não? E alguém comentou sobre jornalistas que optam por fazer uma segunda faculdade. É o meu caso.
ResponderExcluirtodos, no fim das contas, optam por uma segunda graduação ou uma pos fora do segmento!
ResponderExcluiré necessário mais que um título pra fazer coisas realmente legais. e lembrei da aula de tele. huahauhauha lembra que na prova pratica eu quis ser a primeira, so pra ir embora mais cedo, e acabei acertando tudo logo de cara sem sequer ter assistido às aulas preparatorias? surreal! hahahaha
e olha aí! mais uma razão pra ter diploma! direito a cela especial! nao tinha lembrado disso! rs
Eu até pensava em ser repórter... já posso correr atrás né? kkkkkkk
ResponderExcluirAo mesmo tempo que eles só legalizaram o que todos já faziam, acho também que é um tanto injusto com quem se matou durante quatro anos, com quem pastou com o TCC, mesmo a faculdade tendo sido uma bosta e mesmo que essa pessoa opte por fazer uma segunda graduação.
ResponderExcluirE, a meu ver, se o jornalismo tinha jornalistas E jornalistas, agora vai piorar tudo!
Eu fiz Comunicação Social, com ênfase em Publicidade e Propaganda, porque não queria estudar mesmo. Fiz um colegial tão traumatizante que peguei asco desse método de ensino propedeutico, vulgo: professor vomita matéria e aluno engole. Meu sonho mesmo era ser Bióloga com especialização em Zoo. Já o sonho dos meus pais era me ver formada em Odonto, mas tenho nojo em lidar com a saliva alheia. Enfim, tudo isso para dizer que não se ensina criatividade em redação. E que conheço jornalistas que não sabem redigir textos, talvez em nome da própria vaidade...
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
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ResponderExcluirPor mais que meu dedo tenha vontade de se unir às teclas do teclado para escrever um enorme texto, sinto que devo ser breve: Não acredito que a queda da exigência do diploma venha a modificar muitas coisas. Sou diplomada porque senti a necessidade de unir a fome com a vontade de comer (uma vez que falo pelo cotovelos e adoro me aperfeiçoar e aprender novas técnicas). Amo estudar, e ao ingressar na universidade vejo que não sou mais como há 4 anos atrás. Minha mente está aberta!
ResponderExcluirA universidade é uma porta para a aquisição de ciências, algo típico de quem gosta de estudar e estar melhor preparado para agradar qualquer cliente.
Como tudo o que é financiado, posso encher a minha boca para dizer: Comprei meu conhecimento, sou dona das teorias da comunicação, psicologias e filosofias, e acima de tudo, sou jornalista de alma e diploma!
Um grande diferencial no mercado!
Que pena...tem muita gente que pensa besteira e tenta argumentar poucas coisas. Enfiem na cabeça o seguinte: Conhecimento nunca será demais! E titulação é algo que substituirá somente o seu nome, quando alguém não te conhecer!
"As pessoas deveriam enxergar sua opção de vida não apenas como uma mera forma de sobrevivência financeira e constante disputa no mercado de trabalho, mas como uma forma de realização pessoal, afinal, se sua meta é ganhar dinheiro e pronto, existem vários outros cursos muito mais promissores e lucrativos do que o abordado aqui. "
ResponderExcluirai ai ... curso pra quê ??? promissor e lucrativo ... para ser prostituta ( o ) ( sim ,uso essa mesma denominação para os meninos de plantão...rs ) , basta querer DAR o melhor de sí ... sem diploma , sem frescura e sem roupa , pronto cabou .
se for pra reclamar de ´´quedas`` ... essas seriam outras ...
fim.
( Jubs , eu voto em enfiar o diploma em quem exigí-lo de você !!! )
ótimo texto !!!!
Juliana, seu texto foi como umma flecha certeira em meus pensamentos que ainda andavam cnfusos em relação a isso. Que delícia sentir a coerência das suas palavras levando para longe verdades bem furadas que a gente tende a se apegar.
ResponderExcluirSou estudante de jornalismo e confesso que (depois de passar três anos na faculdade tentando me convencer que é isso que gosto) ao saber que caiu a lei da obrigatoriedade do diploma me senti um pouco perdida. Concordo e acho ridículo as pessoas que dizem que perderam tempo cursando a faculdade. Não é porque não é mais obrigatório o diploma que a faculdade vai deixar de existir. Quem quiser ir lá e aprender um pouco mais sobre o assunto vai poder. Até hoje aprendi coisas que certamente só aprenderia cursando uma faculdade e em momento algum me arrependo de pagar os quase mil reais por mês nesses três anos. Agora que me convenci que é isso que quero pra vida, não será uma lei que vai fazer eu mudar de ideia!
ResponderExcluirParabéns pelo texto! Causou polêmica! :)
Interessante essa lei, já que para professores da rede estadual, a exigência de títulos é cada vez maior, derrepente para ministrar aulas,vc precisa ser um phd,sem contar o conhecimento psicológico,pedagógico,lingüístico e os cambal tudo pra não passar de um simples domadora de feras"( e que feras) (sem preconceito com o domadores de feras, mesmo,rs) além de tudo, que todos sabem ou imaginam que ocorre em nossas escolas(nem todas claro.
ResponderExcluirComplicado entender isso, não que eu acredite que um simples papel possa capacitar alguém,mas deixa de ser um equívoco,entre tantos outros dessa nação querida.
em tempo:
ResponderExcluirmas não deixa de ser um equívoco.....