Poemas (perfeitos) de Ismar Tirelli Neto que levei para meus dias em Angra.
Angra I
teu sono
que eu levo na esportiva
esse brinquedo de me deixar a sós
com o mar
interpretá-lo
como as confusas placas que vão brotando
pela Avenida Brasil
por muito tempo indo
estávamos voltando
Angra II
disto a baía toda
do arame farpado
as feridas como que
pressentem; minto, sentem
não quero mais nada que não
essa ternura com o que
me traspassa
com todas as letras - perfura sangra e
crucifica, como quê
mas como
Camões
em tempos idos de uniforme
de conchilo em sala de aula
sem dor
não muita
Como vão Tudo bem? Fiquei muito feliz pela sua visita em meu blog e tornei-me seguidor deste blog que é muito bom, muito original.
ResponderExcluirSe desejar pode reproduzir qualquer conteúdo de meu blog.
Parabéns, que Deus abençoe vocês.
Ev. Alan
poesia da boa. sempre bom...
ResponderExcluirAdorei o blog de vcs! Estou seguindo ok?
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirRoubar poesia não é roubo. Roubar poema é homenagem e elogio. Para quem lê (apossando-se também do roubado), não é outro crime, complacência, cumplicidade ou omissão. Poema é coisa rara, pura gratitude. Quem rouba o poema e passa à frente merece gratidão.
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