Todas as profissões têm férias remuneradas...
Décimo terceiro...
Décimo quarto...
E por que eu?
Que nem ganho, pra escrever...
Eu, que deixo um pedaço de mim em cada verso...
Não consigo descansar?
Eu posso esconder todos os papéis e canetas...
Posso desligar o computador, a máquina de escrever...
Ainda sobrará sangue... fervilhando em meu pulso...
Mandando-me escrever...
Recuso-me a falar do natal e do ano novo:
Reservo-me no último direito - que acho que tenho.
mesmo que se recuse ainda pulsa no teu ser o sangue da poesia, isto talvez diga que ser poeta e mais que uma profissão e uma dadiva...
ResponderExcluirser poeta não é profissão, é dom, e por isso não temos descanso nem direitos, pois, ainda que quiséssemos parar, as palavras ficariam gritando em nossas cabeças os poemas que temos que escrever diariamente.
ResponderExcluirseja feliz poeta!
O poeta, Mayra, é um fingidor!!!!
ResponderExcluirAté mesmo a sinceridade
"O poeta, Mayra, é um fingidor!!!!
ResponderExcluirAté mesmo a sinceridade" [2]
linda poeta.
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