Os três peludos, boa companhia, nas cores: preto e branco, amarelo e branco, e cinza. Tão tranquilos, calmos, nenhum latido. Fofos.
O desejo do mergulho, a ponto de lavar a alma.
Mergulhei, sem medo, no ininteligível dos seres, o inumano.
A torcida escondida não organizada, assovios. Outra vez, mergulhei, mais uma vez, e voltei. Livre.
Materializado o encontro: água viva dentro e fora, alma tocada. Viva a coragem, vontades.O bem-querer-se, querer-se muito, além, querer-se-bem.
Para C.L,a sincera gratidão, ao ensinar "matéria de salvação"...
O lugar bonito e a sensação gostosa,o prazer contínuo em andar, andar e andar.
Almejada há cerca de 3 anos.E saber que acertei na escolha: pedras, folhas caídas, embelezando as ruas. Indicando, por ali, a primavera. Cores em portas e janelas, predominante: o azul, o amarelo e o vermelho. Branco para o resto.
A simplicidade em cada espaço; igrejas antigas, algumas em reforma, lojas com artigos coloridos, passeio de charretes (a tempos não via, algo assim), a singularidade de cada espaço, resistindo ao tempo.
O som, as cores, luminárias várias, a beleza à noite. Gente indo, vindo, despreocupadamente.Sossego.
A imagem congelada: a hippie de cabelos longos, olhos distantes, boca fina, saia bordada e colorida, blusa de babadinhos com florzinhas amarelas. Tocando saxofone, à esquerda um cão branco com manchas pretas; à direita um velho de veste parecida (colorida e despojada), acompanhando-a, violão.
Prazeroso de ver e ouvir.Ambos sentados na calçada, de fundo a Tabacaria de janelas vermelhas, com lustres bonitos.Sem esquecer do retrato, o desenho do momento no momento - incrível.
A música "calhente", sensual, olhares devoradores, mais um pouco, esse pedaço é arrancado.(ufa!)
Próximo ao Quilombo, aventura por ruas bem estreitas.
O motorista piloto-de-fuga, a serra como montanha russa o friozinho na barriga. (up!) Da janela, mata fechada, o cheiro de chuva, terra molhada, céu nublado.Sem sol, apenas o mormaço.
Subindo, subindo, subindo...
A imensidão, o aberto das costas. Bravo, gigante em cada qued'água. Olhos maravilhados, no infinito, o falso verde e azul no vai e vem.Desaguando quaisquer resquício de doença,tristeza depressão/melancolia. Nenhuma gota, tudo deixado para trás.
Ah, essa existência de Deus...danada de bonita!
A comida agridoce, bastante suco, dos mais variados sabores/gostos. Peixe amargo, considerado o melhor. Salada colorida, paladar agradecido, a vontade de ficar ali.Cadeiras e mesas pra fora, o samba-rock e mpb ao vivo, noite bonita; gente de bom gosto e bom humor,sempre disposta ao diálogo,assuntos diversos. O sotaque, de todo tipo.
O relógio ignorado, a zero hora de qualquer momento. Registro, arquivo, melhor a mente...
Aquela adega estilosa, cheia de gabriela-cravo-e-canela, acalorando corpos. A mulher-aço-nua, logo na entrada.A arte, cacos de vidros colados, garrafas coloridas, doces, o afrodisíacos. Cheiros, vontades, e mais alguma coisa. O mel e maracujá sem cravo, rodadas, vira-vira, confusão, talvez fosse suco (?) de tão doce.O rosto corado, suor no pescoço/corpo todo, literalmente assim, e assim...
A linha azul perdida, Jabaquara. O desembocar de carangueijos e águas vivas, areia grossa cheia de conchas.Forte e canhões, àrvores velhas e pedras. Do alto,visão incrível da cidade. Vento, olhos fechados. Sorriso.
A linda exposição. O cheiro de barro, mesa lotada de pincéis, guaches, tintas ocres, cores, argilas, potes decorados e coloridos. Quadros vários, janelas abertas, toras de árvore pelo meio. Esculturas miletricamente trabalhado a mão. Um depoimento, uma música bonita, o teto com buraco transparente. As cortinas de bolinhas, com cheiro de chuva.
A conversa, a indignação, trejeitos daqueles estranhos (secos), a conclusão: não hastear bandeiras, se os braços não são fortes o suficiente para segurá-las.Ponto final. O casal super mega divertido fazendo mimicas para se fazer entender. A falta do inglês, ainda mais o espanhol, a urgência para o futuro. A gaúcha linda, a carioca engraçada.Em quase todo lugar, ficar louco, nem precisa o trabalho, é de tabela mesmo.Risadas.
Agora percebo, escrito menos da metade do todo.
Se soubesse que era bom assim, teria ido antes.
Prometo dar mais vazão/ATENÇÃO a rica e amiga intuição.
Ando assim óóó, carregando o sol.
O sol que não esteve por lá, a não ser aqui dentro, bem aqui, aqui mesmo, dentro de mim.
Será a tal felicidade? Se não for, é parente bem próximo.
O presente, bem presente.
Ou a entrada festiva e bonita dos 30 anos...
Seja muito bem vinda, NOVA FASE.
Oh delícia de VIDA!
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