Você me deu aspirina
Te pedi um beijo
Você me deu sal de frutas
Procurei teu olhar
Encontrei um colírio
Achei que era delírio meu
A tua hipocondria
Não é hipocrisia
Acho até que você me ama
Dividimos a cama
E a quarentena
Isso não é coisa pequena
Mas tanto cuidado
Tanto temor
Você se protegia tanto
Que acabou me afastando
Eu tentei te dizer
Que deixar de doerNão é o mesmo que ter prazer
Você não quis me ouvir
Agora eu deixo doer
Não quero analgésico
Nem anestesia
Quero sentir meu coração em pedaços
Sem ponte de safena
Sem curativo
Deixa eu sentir pena de mim
Que às vezes doer não dói tanto assim
Rimando amor e dor. :P
ResponderExcluirVc e o Edu combinaram o tema? rss
ResponderExcluirSobre a última estrofe, acho q dói sempre, mesmo q seja dor pequena.
Mentira, doi demais, doi para caramba.
ResponderExcluirahhh, adorei...mas concordo com o eduardo...dói sim!rs
ResponderExcluirobs.: sou nova por aqui e ao começar a ler eu ja sentia que era um homem escrevendo..nao sei explicar pq...e adorei!
entao quer dizer q dividir a cama nao é coisa pequena? hum.
ResponderExcluirbrincacadeira. =)
eu gostei tanto que nem tenho o que comentar.
ResponderExcluiraté doeu.