Bem além das
avenidas intragáveis,
dos conglomerados amargos;
Distante da
muralha impenetrável;
Longe da
incompreensível montanha,
Da
intolerante cordilheira,
E daquele
descampado raquítico;
Depois das
águas nebulosas;
E além do céu
tempestuoso, enfurecido;
Afastado de toda
construção bárbara;
De qualquer paisagem atroz, qualquer caminho desumano...
Deve haver uns lampejos de cores. Depois do casebre melancólico.
'Vivamos em paz
Porque tanto faz
Gostar de coelho
Ou de coelha...'
Cidadão-Cidadã (Jorge Mautner)
Na fotografia (de Laura Ralola): Paulo e Camila Dias
Perfeito! Pra quem não entendeu as cores, o poema diz, tudo.
ResponderExcluirVitória pra liberdade das pessoas.
bjão!
Preciso dizer que está mais do que apoiado?! Acho o maior dos atrasos do nosso mundo o preconceito, o desrespeito a liberdade, a de expressão, a sexual, a religiosa... todas. É incrível como, mesmo vivendo em sociedade depois de tanto tempo, o ser humano ainda não aprendeu a aceitar as diferenças. E não é conviver, não. É ACEITAR. Deixar de amar alguém porque se trata de alguém com uma opção não-convencional é um ato tão bárbaro contra o amor...
ResponderExcluirLamentável que tenha gente de mente tão fechada ainda nesse mundo.
Abraços!
amei o post! parabéns!!
ResponderExcluirbjs.
Tbm gostei muito das cores que vc colocou no blog com seus post, Paulo! Parabéns pelo poema e pela foto.
ResponderExcluirGrande abraço!
Ah, só pra constar: FORA BOLSONARO!
Gostei da foto.
ResponderExcluirGostei do poema!! Da foto tb ;D
ResponderExcluirParabéns Laura =*