quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Pensamentos avulsos.

Esse mês resolvi publicar só umas coisinhas que vieram passar pela minha cabeça nos últimos tempos. ;D

  • Eu voltei a ouvir Maroon 5. Também, pudera. O show dos americanos no Rock in Rio foi tudo: empolgante, emocionante, recheado de hits, embebido no carisma e no apelo de Adam Levine, talvez o grande frontman da atualidade. Mas não chega a ser essa a questão. O ponto está no porquê, afinal eu havia parado de ouvir Maroon 5. Más lembranças são capazes de estragar nosso discernimento musical. Mas nada que o tempo não resolva, não é mesmo?
  • Algumas semanas atrás o meu blog pessoal, O Anagrama, teve seu pico de visitas em toda a história de 2 anos que construí com ele. O motivo foi um texto em que eu criticava a atuação de Alex Alves, crítico de um dos maiores sites de música do Brasil, o Popline, e aproveitava para alfinetar a Revista Veja pelo caminho. Alguma alma caridosa enviou para o próprio, no Twitter, meu artigo. E ele, vejam só, o linkou no seu perfil, deixou comentário e a coisa toda. Estranho perceber que às vezes as piores pessoas para criticar o trabalho dos outros são as melhores para receber críticas com, no mínimo, alguma educação.
  • Estou feliz. Não sei explicar o por quê, não mesmo. Só estou. Ontem a noite me dei conta, desligando a música e me preparando para ir dormir, que esses últimos meses da minha vida escolar não podem simplesmente passar como todos os outros passados. Eu tenho só mais um bimestre! Do quê eu vou me lembrar? Para onde eu vou a partir daqui? Não sei se estou pronto para um vestibular (provavelmente não), mas de qualquer forma ano que vem as coisas mudam. Talvez, ou melhor, com certeza esse é o momento de aproveitar o que tenho. E que assim seja.
  • UMA NOTA DE ÚLTIMA HORA: Ontem morreu o fundador e presidente (até poucos meses atrás) da Apple, Steve Jobs. Apesar das piadinhas no Twitter, apesar de muita gente desrespeitando, o legado dele é muito maior do que se imagina. Steve revolucionou a forma como ouvimos música e nos relacionamos com o mundo, além de ser um gênio criativo. Nas palavras do diretor de cinema Kevin Smith no Twitter: “Obrigado por nunca se contentar com o jeito que as coisas eram durante uma vida dedicada a nos mostrar o jeito que as coisas poderiam ser”. Esse post é dedicado a ele. In memoriam: Steven Paul “Steve” Jobs (24 de Fevereiro de 1955 – 05 de Outubro de 2011)

UM BOM OUTUBRO PRA TODO MUNDO.

7 comentários:

  1. Caio, tenho problemas com críticos. Se não gosto? Não pelo contrário, leio críticas, gosto que façam críticas, sempre importante ter opinião, posição sobre algo. Mas sabe o que acontece? Pelo menos o que tenho notado, existe uma preocupação imensa dos estudantes em ser crítico, em demostrar que são, em fazer uma crítica às vezes até sem sentido. Será contagioso? Porque percebe-se em debates principalmente não se aproveita em nada os palestrantes, nada se pergunta, nada se questiona, nada se indaga. Você deve estar se perguntando que diabos tou falando, já digo, uso meu curso como exemplo, palestras que vou vezenquando é sempre a mesma balela, conversinha mole e fiada "...é eu sou fulaninho de tal, do curso tal, eu queria apenas complementar a fala do sicraninho tal" ou seja, fazer uma crítica 0_0. Puta merda! Desculpe, mas seu post me intrigou, ao lembrar disso. Pois além de ver acontecer constantemente no meu curso/ palestras,muito comum nas redes sociais. Uma preocupação exacerbada em ser crítico e só.

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  2. Nesta onda de ser crítico, os palestrantes ficam com cara de amélia jogada no canto e ninguém debate nada. E agora? A crítica fez que efeito? Provocou o quê? Isso me irrita profundamente... Reflexo tb das piadinhas, desrespeito que mencionou, afinal temos que ser críticos, mostrar que somos, pelo menos.

    Feliz por você, aproveite o bimestre, aproveite o su-fo-co de tudo e principalmente continue sendo crítico e escrevendo muito :)))

    ah, adendo não suporto a p@rr@ da revista-veja. revistinha mais escrota

    ah, adendo de novo rsrs, adorei o vídeo!

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  3. Ana, fiquei intrigado com o seu comentário agora.

    Eu acho que é sempre bom você exercitar seu senso crítico. A grande questão é onde e como a gente pode usar a nossa liberdade de expressão pra dizer a que conclusão ele nos levou. Já ouvi algumas palestras na minha vida, e acho a maior falta de educação se engajar num debate enquanto o próprio palestrando é deixado de lado, "com cara de Amélia", como você disse. Aquele é o momento dele. Você tem todo o direito de discordar. Mas o faça em silêncio. Fale com os amigos depois, escreva no blog, no Twitter, c*ralho, escreva sua própria palestra! Todos os pontos de vista podem e devem ser respeitados.

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  4. Acho que essa nova era da informação que a gente tá vivendo é justamente pra isso, só que as pessoas tão começando a deturpar esse conceito. Eu achei uma p*ta falta de respeito as brincadeiras que vi com a morte do Steve Jobs, e fui acusado de "levar a sério demais" por causa disso. Independente de você admirar, conhecer, reconhecer o trabalho do cara. Ele morreu! Não se brinca com a morte de ninguém.

    E muito menos se despreza ninguém. Estão começando a confundir opinião "forte" (que hoje em dia é mais um vicio do que uma expressão de autenticidade) com falta de respeito.

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  5. Então... esqueci de mencionar,"críticas sem sentido, complemento de falas, adendos ou trazer a discussão + citações de obras" ocorrem no momento mais sublime de palestras, a temida e terrível hora do debate. Quando o autor/escritor/professor expõe a crítica/obra às vezes sendo bem sintético para sobrar mais tempo (a melhor parte)a quem se dispõe a elaborar a crítica, o debate. Afinal do que serve a crítica se não para que discorde ou não, para que cause efeito, e só vejo algum efeito quando se tem perguntas/dúvidas, se não é vã. É justamente neste instante (debate), que aconteci a cara de amélia, no canto. Nenhuma pergunta, só o som do "cri, cri, cri" e quando calha perguntas são colegas de profissão, nunca estudantes. No lugar de perguntas temos alunos ou ex-alunos expondo a crítica, sempre com citações enes de obras. Não interessa citações. Interessa por mais medíocre (ou não) perguntas/dúvidas e opiniões. Pareci bobagem mais isso me incomoda. Porque pensei que fosse um problema ou algo comum do meu curso, mas conhecendo outros espaços, participando/conversando noutros ambientes noitei que é muito comum. Fiquei pasma quando fui a uma palestra numa conceituada universidade pública e vi o mesmo ocorrer "oi sou fulaninho...quero só complementar a fala do sicraninho rs" ou "eu sou do curso tal da universidade tal, quero problematizar isso e aquilo e expõe algo tão universal que nem se ficassemos uma semana ali, terminaria de discutir. Se a mesa é mais calejada, trata logo de debater o "complemento", já que perguntas/dúvidas são raras. Se não, um abraço e essa fala - bem já que ninguém tem dúvidas/perguntas então vambora!

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  6. E comentei mais como desabafo, seguindo o título do seu post "pensamentos avulsos" me deixei levar. Principalmente quando escreveu que a crítica que você fez, teve algum efeito sobre aqueles que usaram da falta de respeito para expor a “opinião forte”; Compartilho disso Caio, mas não quando se trata de palestras/debates em que pode-se explorar para além do exposto, obras e autor. É mais comum do que se imagina, ter esvaziamento quase completo quando abre espaço para o debate, perguntas. Ou alguém quer me convencer que todos compreenderam perfeitamente, sem ter nenhuma dúvida?
    Ata, ou vai ver sou muito lenta e só eu saio das palestras com vários balãozinhos com pontos de interrogação. O que leva a vários momentos ir conversando, escrevendo, conversando com colegas, ou quando é tão complicado pesquisando em algum lugar, nem se for na net. rsrs

    Enfim, é isso.rsrs

    Abraços Caio :)

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  7. Não conheço a banda que você mencionou, Caio. Aliás, conheço bem pouco da cena musical atual. Gosto de pouca coisa e sou bastante fiel ao que gosto, só que, de repente, alguma música de um filme ou programa (ou texto!) me desperta a curiosidade de conhecer um artista diferente e lá vai!

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