Do mês passado pra cá aconteceu muita coisa. Sim, do mês passado. Ora, o mês só começa no dia 24. Não te avisaram? Pois bem. Começa. Mas enfim. Vamos em frente.
Do mês passado pra cá aconteceu muita coisa. Agora, mais verdade ainda é dizer que os últimos dias foram repletos de acontecimentos. Tivemos o caso do Adriano - o outro - que atirou na namorada, mas depois "descobrimos" que foi ela quem baleou a própria mão. Vimos o mundo inteiro mobilizado em frente aos computadores, esperando o resultado da aprovação ou não da SOPA e largamos os mouses aliviados quando descobrimos que tudo estava bem. Além disso, em questão de horas nós ficamos sabendo tudo sobre a vida da Luiza, que estava no Canadá, e o País inteiro realmente parou em torno de um assunto deveras desimportante e nos tornamos idiotas na visão do Carlos Nascimento. Que depois foi criticado, porque só estava com dor de cotovelo por não estar na Globo. E passamos por um estupro em rede nacional - quero dizer, eu não - que depois deixou de ser estupro. Posso não ter coberto todos os assuntos, mas comentei sobre alguns que foram muito presentes nos meus dias.
E o que tiramos disso tudo? Que emburrecemos repentinamente e damos importância em demasia ao que não é relevante? Objeção, meritíssimos. O conceito de pão e circo existe desde a época em que Roma Antiga era nova. O que realmente chamou minha atenção é a velocidade cada vez maior com que os assuntos são modificados. É no livro 1984 que existe um ministério dedicado à alteração da informação, para que os poderosos não fossem desmentidos ou caíssem em contradição. Não é de hoje também que testemunhas, vítimas e infratores mudam seus depoimentos em troca de alguma coisa, mas a cara de pau com que isso acontece é alarmante, sim. Em alguns casos, parece que a imagem pública é o que realmente importa. Sim, algumas vezes nós somos beneficiados com isso, mas não é sempre assim. Obama não aceitou uma lei que iria torná-lo mundialmente impopular. O jogador de futebol e o sujeito do BBB poderiam ser presos, processados e afins. Um estava com as mãos ocupadas com o volante, o outro resolveu brochar e ambos são inocentados. Todo mundo viu, mas tudo bem. Não foi o que disseram.
Acho que escolhemos o momento errado para voltarmos a confiar na palavra dos outros.
Acho que escolhemos o momento errado para voltarmos a confiar na palavra dos outros.
Pois é, rapaz!
ResponderExcluirQue coincidência!
Postei hoje (25/01) no meu blog, sobre essa "amargura" do Charles Birth (adorei esse apelido pra ele).
Os internautas já foram mais felizes...
disse tudo!
ResponderExcluirAconteceu muita, muita coisa mesmo.
ResponderExcluirque belo texto!
ResponderExcluirengracado que o Nascimento fazia a linha reporter bonzinho na globo, mudou de canal e agora faz a linha reporter ranzinza.
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