Dentre tudo isso, quero falar hoje sobre a primeira vez que andei de avião, e do amor que eu perdi nas alturas entre a Colômbia e o Brasil. Quero falar também sobre as músicas que tenho escutado, sobre as festas que não tenho ido, e sobre meu reencontro com meus amigos da época do colégio. Tem as responsabilidades que me tem sido apresentadas e delegadas, e tem aquela carta que ainda não escrevi, nem entreguei, mas que está por aí, em algum lugar entre minha cabeça e o papel. E tem ...
E tem a coisa mais importante que eu gostaria de falar hoje: a VIDA! Percebi que ela está sempre por ai, acontecendo. Quer a gente queira ou não, ela acontece. Todos os dias. O tempo todo. Há sempre um beijo acontecendo, pessoas se encontrando e se perdendo, amores começando e se rompendo, seres humanos sendo concebidos, nascendo, chorando, morrendo, há sempre uma roda gigante brilhando e rodando, a todo momento há um avião levando alguém apaixonado pro outro lado do mundo, o tempo todo há um animal sendo salvo e outro capturado, há matas inteiras sendo devastadas e indiozinhos nadando nos rios, há leões famintos e ursos hibernando, agora nesse momento tem todas essas coisas e muito mais acontecendo. E tem a história da nossa vida, que está sendo contada agora. E o diretor, produtor e ator dessa cena somos nós mesmos. É preciso escrever o roteiro, ou deixar a improvisação correr solta. Só não é possível fugir disso, esse filme só tem história se nós decidirmos atuar nele.
Considerem isso um convite: vamos pensar na quantidade de coisas que poderíamos realizar não fosse essa preguiça, esse medo e o pessimismo que invade nosso roteiro sem pedir a menor licença. Vamos jogar tudo isso na primeira lixeira que encontrarmos e vamos fazer esse filme ganhar o Oscar de melhor roteiro da vida real!
Trilha sonora: Que tal o impossível?
Puxa, recentemente descobri as músicas do Itamar Assumpção e tenho escutado tanto tanto! =)
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