a dor nas costas permitir,
se a dor nos ombros melhorar,
se a dor de cabeça passar até às 23: e tralálá,
se as ideias forem lúcidas,
se estiver bem e na calma, por quê ando um trapo, de tão zuada.
se der tudo certo no final, aqui no Simpósio, juro, postarei os vídeos escolhidos, selecionados.
se assim for escarro alguma coisa.
é, escarrar umas putices!
de tão entalada que estou.
quase não consigo engolir, mesmo almoçando num lugar chique, fino, com direito a comer, é, bem, como é mesmo o nome daquele negocinho eim? ah deixa prá lá...
de tão entalada que estou.
quase não consigo engolir, mesmo almoçando num lugar chique, fino, com direito a comer, é, bem, como é mesmo o nome daquele negocinho eim? ah deixa prá lá...
enfim, lugar ocupado sem merecer, claro, por quê tem gente que acha que direito é merecimento né kassabianos e veja-nos?
principalmente se o gosto é pela reles cultura e não alta, altíssima, elevadíssima cultura...
e se pertencer a classe F ( fodidos e ferrados) ocupar, morar, claro que pode, só os arredores da cidade, as beiradas, de preferência com pé no abismo prá cair e morrer de uma vez.
porém, CONTUDO e todavia,
enquanto isso...Rio dos Macacos,
enquanto isso...Ocupação Mauá...
enquanto isso, calma tou procurando no pai de todos o google, não lembro o nome da vila, achei,
enquanto isso...Vila Santa Rita,
enquanto isso, favela do Moinho,
enquanto isso..., enquanto isso...manifestações de gente que eu admiro!
p#rr#!!! assim, eu choro de tanto orgulho!
valeu, Mano Brown, Emicida e Criolo!
mais tarde postarei os vídeos, se tudo isso aí deixar.
fui, o Simpósio tá esperando...
fui, o Simpósio tá esperando...
desculpe, putices, tive/tenho que escarrar, se não hoje outro dia...
Pronto!
banho de gato, salonpas nos ombros, travesseiro de encosto e SEgunda ESCARRADA.
dois dias de simpósio, a palavra mais ouvida, exclusão, depois inclusão, e mecanismos de exclusão, estratégias de inclusão. embora cansativo, pois o excesso de informação também é prejudicial a saúde, admito ainda processando, a fala dos palestrantes, das mesas, da plenária e tentando (me) ajustar para o repasse. mas agora cansada demais, mas não tanto para não dividir, o mecanismo de exclusão formulado pelo prefeito eleito pelo povo.
ao assistir, lembro:
- e disse deus: Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz...
muito tempo depois, daí no século 21,
Kassab contempla Sampa de seu helicoptero,
isento de trânsito e excesso de usuários no metrô, contempla o perímetro e como deus diz:
- que haja NOVA LUZ, e pronto!
nasceu o PROJETO de EXCLUSÃO.
resta perguntas, dúvidas e revolta, mas vale a pena assistir todos os vídeos.
saber mais da "política habitacional" que contempla a poucos, sendo estratégia de inclusão da classe A para o centro da cidade e mecanismo de exclusão do centro da cidade a classe subalterna.
se porventura fossem estratégias de inclusão, sonhando e sendo extremamente engênua, a prefeitura, o poder público, saberia por exemplo quantas famílias moram na ocupação Mauá, como vivem, quantas são cadastradas em programas de transferência de renda, quantos trabalham, quantas mulheres são chefes de família, quantas crianças estão na escola, quais condições de salubridade... teriam estas informações que são básicas, para o mais ralé dos mecanismos de inclusão na ponta da língua. mas quem forneceu números foram os moradores, gritando nas ruas, quantos ficarão em situação de rua.
então qual o plano, projeto de moradia neste ou em outro lugar. isto existe?
já respondo - não!
até o momento, apenas a ordem de desocupação, pleiteada por proprietários que durante ou aproximados 8 anos sequer lembraram da existência do imóvel, exceto quando surgiu o Projeto Nova Luz. sonegadores de impostos, pleiteiam próximo dos moradores conquistarem o direito, por vias legais, a moradia defendido na constituição, certo? lembram de algo, em meados de janeiro? lá em São Jose dos Campos...pareci piada, mas são vírgulas e cláusulas, a contradição do direito.
ah se não fossem as malditas vírgulas do direito, ah se não fossem!
nos resta também outras vírgulas, no grito, nos vídeos, nas ruas.
então surpreendida, e extremamente orgulhosa da AÇÃO do popular. Mano Brown, grava e transforma a ocupação num símbolo e homenagem a resistência. Valeu! Energia forte é apelido, a cara da resistência!
comum ouvir em palestras que temos que reinventar, temos que ser criativos e o blá blá, toda teoria escarrada. concordo, temos sempre que inovar, reinventar, sermos criativos, mas sem AÇÃO, tudo existe na teoria, e enquanto isso, os tccs mofam, sonhos morrem e perdemos algo essencial para a existência, a safada, da persistência!
não que precisem de defesa, tão pouco interessados em números, em mídia, pois a vendagem de discos é certa, tem público fiel, mesmo com a pirataria, tem preço popular, gravadora independente, os shows veículo de propaganda, marketing, no boca-a-boca.
isto incomoda? sempre, nenhuma independência é bem vista principalmente quando um preto, ex-pobre, ex-presidiário se apropria da história, defende o poder para o povo pobre, defende uma raça, sem o discurso esvaziado do excesso de teoria.
e claro toda apropriação, evolução é própria do viver do homem. o discurso do pobre não lhe cabe, mas representa uma raça que (na maioria) não tem acesso a direitos (aprovação de cotas é recente, recém-nascida), aos postos de poder, ao centro, a riqueza. então equivale, representa, o discurso é legítimo, que haja mais, outros em defesa!
Pronto!
banho de gato, salonpas nos ombros, travesseiro de encosto e SEgunda ESCARRADA.
dois dias de simpósio, a palavra mais ouvida, exclusão, depois inclusão, e mecanismos de exclusão, estratégias de inclusão. embora cansativo, pois o excesso de informação também é prejudicial a saúde, admito ainda processando, a fala dos palestrantes, das mesas, da plenária e tentando (me) ajustar para o repasse. mas agora cansada demais, mas não tanto para não dividir, o mecanismo de exclusão formulado pelo prefeito eleito pelo povo.
ao assistir, lembro:
- e disse deus: Haja luz. E houve luz. E viu Deus que era boa a luz...
muito tempo depois, daí no século 21,
Kassab contempla Sampa de seu helicoptero,
isento de trânsito e excesso de usuários no metrô, contempla o perímetro e como deus diz:
- que haja NOVA LUZ, e pronto!
nasceu o PROJETO de EXCLUSÃO.
resta perguntas, dúvidas e revolta, mas vale a pena assistir todos os vídeos.
saber mais da "política habitacional" que contempla a poucos, sendo estratégia de inclusão da classe A para o centro da cidade e mecanismo de exclusão do centro da cidade a classe subalterna.
se porventura fossem estratégias de inclusão, sonhando e sendo extremamente engênua, a prefeitura, o poder público, saberia por exemplo quantas famílias moram na ocupação Mauá, como vivem, quantas são cadastradas em programas de transferência de renda, quantos trabalham, quantas mulheres são chefes de família, quantas crianças estão na escola, quais condições de salubridade... teriam estas informações que são básicas, para o mais ralé dos mecanismos de inclusão na ponta da língua. mas quem forneceu números foram os moradores, gritando nas ruas, quantos ficarão em situação de rua.
então qual o plano, projeto de moradia neste ou em outro lugar. isto existe?
já respondo - não!
até o momento, apenas a ordem de desocupação, pleiteada por proprietários que durante ou aproximados 8 anos sequer lembraram da existência do imóvel, exceto quando surgiu o Projeto Nova Luz. sonegadores de impostos, pleiteiam próximo dos moradores conquistarem o direito, por vias legais, a moradia defendido na constituição, certo? lembram de algo, em meados de janeiro? lá em São Jose dos Campos...pareci piada, mas são vírgulas e cláusulas, a contradição do direito.
ah se não fossem as malditas vírgulas do direito, ah se não fossem!
nos resta também outras vírgulas, no grito, nos vídeos, nas ruas.
então surpreendida, e extremamente orgulhosa da AÇÃO do popular. Mano Brown, grava e transforma a ocupação num símbolo e homenagem a resistência. Valeu! Energia forte é apelido, a cara da resistência!
comum ouvir em palestras que temos que reinventar, temos que ser criativos e o blá blá, toda teoria escarrada. concordo, temos sempre que inovar, reinventar, sermos criativos, mas sem AÇÃO, tudo existe na teoria, e enquanto isso, os tccs mofam, sonhos morrem e perdemos algo essencial para a existência, a safada, da persistência!
não que precisem de defesa, tão pouco interessados em números, em mídia, pois a vendagem de discos é certa, tem público fiel, mesmo com a pirataria, tem preço popular, gravadora independente, os shows veículo de propaganda, marketing, no boca-a-boca.
isto incomoda? sempre, nenhuma independência é bem vista principalmente quando um preto, ex-pobre, ex-presidiário se apropria da história, defende o poder para o povo pobre, defende uma raça, sem o discurso esvaziado do excesso de teoria.
e claro toda apropriação, evolução é própria do viver do homem. o discurso do pobre não lhe cabe, mas representa uma raça que (na maioria) não tem acesso a direitos (aprovação de cotas é recente, recém-nascida), aos postos de poder, ao centro, a riqueza. então equivale, representa, o discurso é legítimo, que haja mais, outros em defesa!
mas cientes, de que toda manifestação tem seu preço, não é Emicida?
entretanto, a lembrança, ação, é EFEITO, aproximação da conquista. e se estamos certos? se chegaremos, se venceremos, se conquistaremos, eu não sei, mas não conheço outro caminho, que não seja este.
então segue: ALTA CULTURA! coisaaaaaaaaaaaaaaa finaaaaaaaaaaaaaa manoooooo! é prá inspirar, a luta!
VADIA nº101, PRESENTE!
É nois, minas!!!
Se e portanto.
ResponderExcluirLindo isso, dá vontade de ler gritando.
Muito, muito bom ler isso nesse espaço!
ResponderExcluirQue venham muitas outras escarradas e que eu não me esqueça da sensação que sinto agora, ao ler e ver os vídeos, porque faz muito tempo que não me levanto da poltrona macia e deixo de fingir que não é comigo.
Olha, não faz tempo que descobri o rap, escutei certa música e senti aquela fisgada, ao mesmo tempo que fiquei fascinada pela poesia contida na letra, pela visceralidade, enfim... Difícil não falar sobre isso com certa linguagem viciada de gente letrada, mas, achei que essa minha experiência recente "dialoga" com o que você escreveu.
Parabéns, mulher!