Pablo Gutiérrez de Oliveira Pinto, vulgo Pablito, é um pequeno proprietário rural. Todas as manhãs, exceção feita aos domingos e dias feriados, ele se levanta antes mesmo do nascer do sol para tirar leite de sua vaca malhada. Sem perder tempo, porque Pablito não tem tempo a perder, ele alimenta seu pequeno burro, animal não menos inteligente do que os outros e que já dobrara de tamanho desde o último acesso de Pablito. Ao chegar ao galinheiro, entretanto, Pablito reparou frustrado que lhe faltavam alguns ovos.
Mariana P. P. Lopez, vulgo Mari, fora quem furtara os ovos do galinheiro de Pablito. Mari nunca teve tendências cleptomaníacas e não havia nada em sua vida pregressa que botasse em xeque sua índole. Mas naquela noite, antes de se desconectar do mundo, resolvera cometer aquele pequeno furto, nada que a impedisse de ter belos sonhos. Sonhara com sua verdadeira paixão, muito mais intensa e honesta que suas investidas agrícolas. Mari estava se aventurando na vida empresarial e adquirira um café que era a sua grande mania. O sistema ainda não lhe tinha concedido moedas suficientes para ampliar o seu promissor negócio, de modo que ela estava tentada a se desfazer de suas próprias moedas verdes para abrir uma filial na praia.
Ideia semelhante teve Ricardo Emanuel Cardozo, vulgo Rick, que também roubava ovos de Pablito e era forte concorrente de Mari no ramo do fast food. Rick era muito popular e curtia tudo o que todos faziam. Adorava cutucar e ser cutucado. Defendia a tese de que tudo deva ser compartilhado.
Pablito, Mari e Rick eram pessoas pra frente e descoladas. Eram pessoas felizes e motivadas. Pablo Gutiérrez de Oliveira Pinto, Mariana P.P. Lopez e Ricardo Emanuel Cardozo são introspectivos e quase nunca saem de casa. Morrerão sem nunca terem se conhecido.
Acho o seguinte, a partir do momento que dois pontos se cruzam, existe uma relatividade no contexto da emoção do frango. Não entendeu? Então empatamos Felipe.
ResponderExcluirAAHHHHH Luli, agora entendi, obrigado pela tecla SAP Digital
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirComo assim! Vc teve coragem, Felipe!!!!! Eu jamais removo comentários do meu blog. Nenhum! hahahaha Hindira, não liga, comenta no meu blog que eu jamais removerei seus comentários. Eu juro! Janela Secreta: www.carolmcm.blogspot.com.br ! hahaha
ExcluirCarol, eu tb não removo comentários, não. Você se equivocou. Conforme pode ser lido o comentário foi removido "pelo autor", no caso o autor do próprio comentário e não da postagem...aiai
ExcluirLembrei do último post da Luana V. Deve ser porque ambos falam, com certa crítica (pelo menos parece uma crítica, por ser a descrição de "sujeitos" tão caricatos), de personagens que parecem existir nos dias de hoje.
ResponderExcluirLendo nas entrelinhas!!!
ResponderExcluirMuito bom o post! ^^
I liked!
ResponderExcluirRedescobri há vinte minutos que esse mal ainda existe, quando uma conhecida minha no facebook publicou uma foto de sua coleção de gnomos virtuais.
ResponderExcluirFelizmente você veio e escreveu isso e aquele mal se justificou. Obrigado, Felipe.
Um filme se faz na minha mente, com cores fortes puxados para o verde e vermelho ao estilo Amelie.
ResponderExcluirQue lindo!
ExcluirPorqueeeeee vc não falou da menina que coleciona doces, e gosta de fazer diferentes combinações de doces??? kkk
ResponderExcluirCarola, este mundo das inutilidades virtuais é muito rápido e, na época do post, as pessoas ainda não colecionavam doces...
ExcluirE morrerão sem nunca conhecer uma fazenda de verdade! Dããã! hahahaa Que coisa louca esse mundo! Só não entendi porque o Pablito não colocou um cachorro pra defender o galinheiro desses ladrões de galinhas virtuais!!!!
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