domingo, 12 de agosto de 2012

Se está ruim na Suécia,imagina aqui...

Em um mundo de boas intenções,frases meigas e beijos virtuais, muitos assuntos são empurrados para debaixo do tapete.
Mexer neles então parece coisa de gente preconceituosa,racista,intolerante e reacionária.Se está tudo escondido,talvez por milagre possa desaparecer.
Uma blogueira sueca publicou um texto e foi rapidamente condenada,chamada de racista.
Quando estou de bom humor não acredito nas diferenças de gênero,pelo contrário,defendo a idéia de que todos somos humanos e agimos de acordo a nossa consciência, não de acordo ao gênero.Mas em dias não tão bons acredito que existe uma linha invisível que separa o pensamento masculino do feminino.
E ao ler o texto da blogueira, publicado em um site americano,tive certeza disso.Parece que as mulheres conseguem decifrar imediatamente o que ela quis dizer, já os homens reagem e chamam ela de racista e xenofóbica.
A moça conta sua vida na Suécia,esse lugar que para muitos parece o paraíso.Cresceu na igualdade e na justiça.Mesmo assim saiu várias vezes dessa bola de cristal, viajou o mundo inteiro e conheceu outras culturas.
As amigas estrangeiras se cansou de explicar o conceito de paquera na Suécia.Quem gosta de uma pessoa vai lá e puxa conversa.Ao contrário do resto do planeta os homens suecos aprendem desde pequenos que as mulheres são iguais a eles,essa frase de `homem pode,mulher não ´ não existe lá.
Mulheres não são objetos,não são tratadas como brinquedo,não são propriedade de ninguém.Eles não conhecem essa divisão cultural na qual vivemos e parece natural,onde é o homem que tem a iniciativa .
Um dia na Suécia a moça estava com suas amigas em um parque. E ali deitadas, pegando o sol,começaram a escutar comentários de baixo calão.Ao se virarem repararam em um grupo de estrangeiros.Com medo,preferiram ir embora.
No texto ela é clara,defende a imigração, como sueca entende o conceito de direitos humanos melhor do que ninguém, entende a necessidade que existe detrás da imigração e como grandes países se constroem na mistura de diferentes culturas.
Mas sabe também que países como Suécia,Finlândia e Noruega são exceção no mundo.
A Noruega discretamente começa a apresentar rachaduras na parede.Com a imigração os serviços públicos começaram a sentir o peso,o sistema que antes funcionava perfeitamente,agora começa a mostrar sinais de cansaço.
E a questão cultural, que essa moça levanta no texto? Imigrantes não trazem só a vontade de trabalhar e construir uma vida,também carregam sua bagagem cultural,social,emocional.
As suecas que não conheciam o sexismo e o machismo,estão começando a sentir o mesmo desconforto e medo que as latinas,européias e orientais sentem.
Ela pergunta  -É normal se sentir despida com olhares de estranhos?
Não, normal não é,  mas acontece.Muitos homens que chegaram como imigrantes a Suécia levaram o costume  de desnudar as mulheres com o olhar,olhar os seios indiscretamente,fazer comentários de cunho sexual,usar palavras de baixo calão e passar a mão em transporte público.
O horror da sueca diante dessa nova realidade é o horror de quem nunca passou por isso.Como essas meninas suecas vão poder se defender se nem sabem o que é isso? Elas não conhecem as agressões que quase todas as mulheres passam no mundo inteiro, nunca foram tratadas como objetos nem consideradas brinquedos sexuais.
Até em países de primeiro mundo como os Estados Unidos existe uma campanha para ensinar as mulheres a dizerem `não ´ e os homens a entenderem esse `não ´,um país poderoso ensinando isso,diante do enorme número de estupros em campus universitários,já que os americanos confundem as coisas como os latinos e tendem a acreditar que se uma mulher freqüenta alguma festa na universidade está automaticamente pedindo por sexo.
Apesar do cuidado,o texto da sueca caiu em desgraça.
Os homens que leram o blog acusam ela de ser xenofóbica e incentivar o ódio aos estrangeiros.Ela se defende, dizendo que apenas quer de volta o direito de freqüentar parques e não se sentir assaltada sexualmente,nem por gestos nem por palavras.
Por matemática a blogueira deveria saber que não tem pra onde correr.Existem apenas três países no mundo que respeitam a mulher e com o passar do tempo eles serão invadidos por outras culturas,acostumadas a maltratar e abusar das mulheres.
Em poucas décadas a cultura predominante na Suécia será estrangeira e com o tempo todos os tipos de violência serão inseridos no dia dia delas.
Hoje parece anormal alguém passar a mão em uma mulher sueca em um transporte coletivo.Mas e amanhã?
O futuro? Será pior do que ela imagina.Fechar as fronteiras é considerado um gesto de má  vontade política, xenofobia e não resolve a questão.Já existem suficientes imigrantes na Suécia com filhos, passando de geração em geração a idéia de que mulheres são objetos.
O mundo pode mudar e deixar para trás essa mentalidade?Não.Pelo menos não será nesta vida,ainda vai levar uns séculos.
Não houve tempo das coisas mudarem e se transformarem como foi na Suécia.Agora as mulheres de lá estão condenadas a perder o status de cidadãs e se tornarem mulheres,como no resto do mundo, esse gênero perseguido,torturado,estuprado e escravizado.
Era para que nós mulheres latinas,européias e orientais chegássemos ao ponto onde as suecas estão.Éramos nós que sonhávamos morar em um lugar sem preconceitos,mas o mundo virou do avesso de vez  e agora serão as suecas e norueguesas que vão se unir a nós.Parece que os machistas ganharam e não existirá um lugar na Terra onde uma mulher não seja tratada como objeto.

Mas as coisas ainda estão acontecendo e a história sempre pode tomar outro rumo,talvez  isso que aconteceu na Suécia seja um alerta para todas as mulheres no mundo para pressionar os governos a investir na educação,só ela pode mostrar o caminho certo para todos e garantir  uma sociedade melhor e igualitária,onde os direitos de todos sejam respeitados.

26 comentários:

  1. Me desculpe mas achei seu texto um tanto exagerado. A impressão que me deu foi que os homens (excentuando os da Suécia, Noruega e Finlândia) são sujeitos mal educados e extremamente machistas e as mulheres não passam de objetos sexuais e estão condenadas a isso pelo resto de suas pobres e miseráveis vidas.

    Pera lá. Sou carioca, tenho 33 anos e vivo no Rio de Janeiro. Nunca fui tratada como objeto por ninguém. Os homens que conheço, (pelo menos a grande maioria) trata com muito respeito as mulheres. Não existe essa de "homem pode isso, mulher não pode".

    Concordo que o machismo existe e é maior em países latinos. Mas não podemos generalizar e dizer que todos os homens da face da terra são assim e tratam as mulheres dessa forma. Idiotas existem em todo lugar, não é privilégio de país nenhum.

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    1. Sorte a sua. Eu tenho 30 anos, sou carioca e já passei por situações parecidas várias vezes. A primeira eu tinha doze anos. Eu gostava de usar roupas curtas e ouvi um cidadão dizer q eu já estava pronta pra "levar leite nos quartos". Eu nem sabia o que isso significava.
      Quando perguntei a minha mãe fiquei chocada com o significado. Minha mãe me deu o melhor conselho que, infelizmente, podia me dar: Não use roupas curtas.

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    2. Sorte a sua. Eu tenho 30 anos, sou carioca e já passei por situações parecidas várias vezes. A primeira eu tinha doze anos. Eu gostava de usar roupas curtas e ouvi um cidadão dizer q eu já estava pronta pra "levar leite nos quartos". Eu nem sabia o que isso significava.
      Quando perguntei a minha mãe fiquei chocada com o significado. Minha mãe me deu o melhor conselho que, infelizmente, podia me dar: Não use roupas curtas.

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    3. Bom...sem nenhuma hipocrisia, demagogia, nenhuma 'gia' mas, a roupa curta é chamariz para a "inconveniência" por parte dos homens. Enfim, todos são livres para usarem o vestuário que quiserem, mas que arquem com as consequencias disso...logo, a sua mãe tem toda a razão!

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    4. É óbvio que naõ existem só homens machistas aqui. O que ela falou foi sobre a cultura machista.

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  2. Que o problema existe, isto é real e não deve ser esquecido, mas exceto estupro, que os malditos covardes estão armados ou vc inconsciente, acredito que o restante voce pode se defender. Pelo menos aqui em SP, não posso afirmar qual a situação em lugares isolados, sem policia, sem parentes, sem refugio, mas aqui.....não sei não.

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  3. O texto é bastante pessimista, mas é realista quando aponta essa violência silenciosa que sofro diariamente. Soa esquisito uma mulher se incomodar com olhares, mas são muitos os colegas que falam comigo olhando para partes do meu corpo que não sejam os olhos. E, se manifesto meu desconforto, é mais fácil eu ser taxada de esquisita do que o colega mudar de postura. Enfim, aí se pensa em educar as meninas para se defenderem ao invés de educar os rapazes para agirem com o mesmo respeito com homens ou mulheres... Ai, Iara! Muito pano pra manga esse seu texto! Muito bom!

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  4. Excelente e lúcido este texto, uma observação para Cristina, ou você é muito desligada ou vive numa redoma de vidro,o olhar lascivo da grande maioria dos homens latinos as mulheres são escandalosos, somente não vê quem não quiser vê-lo. portanto a garota sueca está absolutamente coberta de razão e o articulista também.

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  5. Híndira, e qual é o problema dos teus colegas de trabalho conversarem contigo olhando para partes do teu corpo qeu não os olhos? Eles arrancam pedaço de ti ou te machucam, fazendo isso?

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  6. Ainda bem que o homem sueco foi "ensinado" que a mulher é igual ao homem, visto que assim, ele não tem que se preocupar em defendê-la.

    A mulher sueca, forte e independente, vai descobrir agora a falta que a masculinidade sueca faz.

    Fizeram a cama, agora durmam nela.

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  7. Pobres mulheres, tsc, tsc...

    Vocês não lutaram tanto para destruir a "opressiva sociedade patriarcal"? Vocês não passaram as últimas décadas berrando aos quatro ventos que são auto-suficientes o bastante para se defenderem sozinhas? Pois é, vocês apenas se esqueceram de combinar isso com os muçulmanos, africanos, asiáticos e todo o mundo não ocidental que agora está invadindo a outrora civilizada Europa. O ocidente é hoje, quem diria, uma sociedade matriarcal, de valores femininos. Só hipócritas não admitirão isto. Pois bem, a emasculação dos homens não sairá barato. É questão de tempo até as "cidadãs" suecas descobrirem uma nova realidade de burcas e violações diárias.

    http://www.stopstreetharassment.org/2012/07/belgiumdoc/

    Documentário interessante sobre o sexismo dos "novos" belgas. Acostumem-se. O futuro é isto aí mesmo.

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  8. Para que preocupar com isso ? Feministas sabem se defender sozinhas , sem a ajuda de homem nenhum portanto . Ou será que não ?

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  9. Concordo com os seus argumentos.É complicado lida com algo desconhecido
    o que está em pauta não o fato das Mulheres Suecas serem Feminista a questão e a mudança de Paradigmas, que a inserção de novas culturas trouxeram.
    Creio que não há culpados ,pois alguns homens acham normal atitudes sexualizadas visto que essas práticas são consideras normais em seus países de origem é em relação ás Suecas elas querem ter a liberdade de sempre pois estão em sua sua terra isso e justo e normal.Por tudo isso creio que o Equilíbrio é necessário formas de vida diferentes sempre existiram não há como fica em uma ilha isolada se extremista não é a solução. A imigração trás coisas positivas essa junção se for aceita entre ambos poderá cria uma País mais prospero do que já é ,e ensina a outros que o respeito e o equilíbrio e a melhor forma de vive em Sociedade.

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  10. Este comentário foi removido pelo autor.

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  11. Juliana, por favor, a sueca apresenta um problema advindo do choque de culturas e sua resposta sobre 'respeito e quilíbrio' é muito vaga. Por favor, seja específica .

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  12. Impressionante como alguns comentaristas interpretaram o texto... querem a volta dos valores patriarcais: mulheres com os corpos cobertos e sob a guarda de homens que as "protejam" de outros homens.
    E acreditam sinceramente que essa é a solução! Estou pasma...

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  13. Em resposta ao comentário anterio:

    Impressionante como alguns comentaristas interpretaram o texto... querem a volta dos valores patriarcais: mulheres com os corpos cobertos e sob a guarda de homens que as "protejam" de outros homens.


    Mas isso vai voltar quer as feministas queiram ou não. O islão vai ocupar o vazio deixado pelo patriarcado Cristão.

    Boa sorte com as vossas "marchas das vadias" na Europa islâmica.

    E acreditam sinceramente que essa é a solução! Estou pasma...


    Vais ficar mais pasma quando as mulheres da europa ocidental começarem a implorar pelo regresso do patriarcado Cristão.

    A solução é reconhecer que os ataques provenientes do feminismo geraram um vazio pronto a ser preenchido pelo islão.

    É uma tragédia que as feministas nem se apercebam que foram enganadas.

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  14. Nossa, que belo castigo pras essas feminazis suecas, não? Quiseram acabar com o patriarcado cristão, então toma patriarcado muçulmano pra ver o que é bom!

    Eu concordo que os homens suecos deveriam defender sim as mulheres suecas contra os muçulmanos. Tipo super heróis defendendo as mocinhas dos bandidos. Cada mulher sueca deveria ter seu homem a tiracolo pra se defender desses porcos. As que não tiverem tratem logo de achar um.

    Um homem é um item extremamente necessário nessas situações. O meu conselho é que acham um homem disponível para ir com elas aonde quer que elas forem, como um cachorrinho preso numa coleira.

    Deve funcionar desse jeito, já que do outro, o que sempre foi, nunca funcionou.


    E a cereja do bolo:
    "e qual é o problema dos teus colegas de trabalho conversarem contigo olhando para partes do teu corpo qeu não os olhos? Eles arrancam pedaço de ti ou te machucam, fazendo isso?"

    Parei por aqui.

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  15. Bom, penso que não dá para se incomodar só com a violência física, pois esta é a última das violências para seres humanos.
    O texto da Iara em nenhum momento mencionou uma determinada etnia e país e isso nem importa dentro dessa discussão. O que ela problematizou foi justamente o retrocesso, um comportamento positivo que deveria tender a reduzir um comportamento negativo, já que a igualdade de gêneros e oportunidades parece estar crescendo no mundo (agora estou sendo bastante generalista mesmo, mas não sei como expressar isso de maneira diferente), também deveria diminuir na a violência diária, velada, perversa, insidiosa, que é baseada em impor o poder sobre o outro, intimidar o outro. É um desconforto que um olhar pode provocar, que palavras podem provocar, que um empurrão ou um toque no corpo do outro dentro de um transporte público pode provocar... O agressor não se assume como tal e a vítima tenta fingir que não é com ela porque, se ela se manifestar, a chance de não ser compreendida e ser até repreendida é grande (vide os comentários acima). Não me cabe dizer o que é mais ou menos doloroso para alguém, pois cada um sabe onde dói ou quando e como se sente violentado e, nesse sentido, o mínimo que se poderia desejar é o respeito entre as pessoas. Mas, se há pessoas que insistem que não existe preconceito, segregação, discriminação, enfim, cada um com seu "infinito particular". Só temo pela minha defesa e a dos meus pares, que seguramente não necessita de um (a) segurança a tiracolo, nem um segurança de metal e balas, nem um de carne e osso que seja maior que o opressor para amedrontá-lo... Não, a questão não é tão simples assim (ao menos fora dos cinemas e dos videogames).

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  16. Tenho uma teoria(tudo bem,tenho muitas) que ninguém entende o outro completamente até passar pela mesma situação.A nossa compaixão é sempre um pouco superficial,não é tão simples sentir a dor ou mal estar que a outra pessoa sente..
    Existem vários vídeos no youtube,é uma pegadinha conhecida e feita em diversos países,grupos de comediantes também fizeram,a pegadinha é simples,é mudar quem é o agressor e quem é o agredido.Homens saem de casa e escutam de diversas mulheres o que elas escutam todos os dias,são molestados no trabalho,na rua,no transporte público.Qual é a reação da maioria?O desconforto,aceleram o passo,olham com desconfiança,mas nenhum deles volta e pede o telefone da agressora,pelo contrário,se afastam assim que podem.Pronto,isso é tudo,é só mudar o pensamento,é só se perguntar,como eu me sentiria se eu tivesse que viver em um mundo assim,sendo perseguido e ofendido o tempo inteiro?

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  17. Ao ler alguns dos comentários deste post precisei me certificar de que estava mesmo no século XXI e não tinha migrado sem perceber para o século XIX. Acho engraçado que essas pessoas não tem nem peito para se identificarem, ficando covardemente escondidos atrás de postagens anônimas. O pior estágio da discriminação é quando ela está tão arraigada, tão no DNA de um povo, que ela passa a ser tida como "normal". Trocando em miúdos e usando exemplo de fácil entendimento: quem acha que a questão é "arrancar pedaço" que coloque a mãe na frente de homens como os citados pela Híndira e veja se é gostoso. Estamos no século XXi e o Brasil segue sendo um país machista e racista. Só que é um machismo e um racismo "cordial": "a mulher pode trabalhar fora, mas se vier com uma roupa um pouco menor, eu não me responsabilizo...hehehe".

    Quem tiver olhos e algum neurônio que veja.

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  18. Aqui no interior onde moro e as 'coisas' são mais integradas, onde todos aceitam e vivem o sexo que Deus nos deu, ou seja, Homem-Mulher, existe respeito, segurança, liberdade, porém, esse texto me fez lembrar uma cena 'lamentável' ocorrida na universidade da cidade vizinha. A moça, feminista, humilhava os caras na frente de todos, mesmo quando era para ser gentil - cavalheirismo - o que elas mais odeiam. Ela se tornou detestável, inclusive com as outras mulheres! Certa vez, ela foi comprar um lanche e lhe faltava 2 reais, ela procurava na bolsa desesperada, então eu disse que podia deixar que eu completava (estava com minha namorada), ela começou a gritar, dizendo que não precisava de homem pra nada, chamando a atenção de todos. Eu disse que tudo bem, ela me pagava depois, e foi a pior coisa que disse, até que me namorada me tirou da cena. Uma semana depois ela foi violentamente atacada na rua por bêbados (muito comum no interior, principalmente em festa junina) e ninguém a quis ajudar. Algumas meninas até mesmo se recusaram a ligar para a polícia, dizendo que ela merecia e podia se virar sozinha. Minha namorada disse que não era pra eu me envolver (eu não queria), no final ela saiu toda sangrando com os cortes da garrafa da luta corporal enquanto todos riam e gritavam: você ainda não precisa dos homens? Nunca mais ninguém a viu. Nossa sociedade está cada vez mais doente, fria, e o que era para ser a conquista de alguns direitos básicos, se tornou insegurança pra todos. As suecas estão colhendo o que plantaram!

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    1. Sem querer ofender, mas pessoas como vc que fazem a sociedade ser doente e fria. Ela foi errada, mas ao negar ajuda, vc se igualou a ela( e os outros tbm).

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  19. Sou um homem português, latino e não me revejo no texto.
    Quem não percebe que todo o ser humano é igual independentemente da raça, sexo ou religião, ainda vive num estado primitivo.
    Quem abusa de outro ser humano, seja mulher seja homem ou criança deve ser avisado e posteriormente punido, caso seja necessário..
    Para acabar duas consideraçoes.
    Quem criou um homem foi uma mulher e nunca se deve generalizar situações do tipo.... ahhh e tal os latinos sao selvagens e os nórdicos são educados. Não...
    Existem "palhaços" em todo o lado.

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  20. Cara blogueira, você ainda não entendeu que o feminismo é um mal para a sociedade.
    Quem mais cuidou das mulheres foi o patriarcado, onde o homem ia trabalhar e a mulher ficava em casa à vontade para cuidar dos filhos e parentes.
    Hoje a cada dia mais a mulher é obrigada a trabalhar e a maternidade virou um grande problema.
    A "libertação" feminista não é diferente da "libertação" que as drogas oferecem, onde o viciado sai da realidade e ainda é escravizado.

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