É só depois de adulto que percebemos como foi gratificante
ser criança. Na adolescência, na maioria das vezes, desejamos que a infância nem
tivesse existido. Pobre de nós. Mal sabíamos a dádiva que vivemos e daí, depois
de “velhos”, iniciamos a fase da valorização, aquele momento em que as memórias
que nos restou se transforma em valiosas peças de museu. É cobiçada como se
ainda fosse ter serventia. Uma brincadeira, um vizinho, um melhor amigo da
escola, as peripécias, os brinquedos, os vídeo games... Vídeo o que? Ainda há
memórias de infância tão valiosas que nenhum tipo de tecnologia havia na época
para fazer parte da história, mas são assim, tão valiosas como a minha, a sua,
e de seus pais e avós.
É assim, às vésperas do dia e feriado de Nossa Senhora, o dia
santo mesmo é o das crianças. Essa sim é a principal atração do mês. Seja ela
comercial ou não, esse é o momento em que observamos esses pequenos e nos
espelhamos neles para visitar nosso próprio museu de memórias.
Portanto, deixo a todos que visitaram o blog, um feliz dia
das crianças. Relembre seus momentos e deixem-se viajar no tempo, assim como
fazíamos quando criança, traga pelo menos por este mês o desejo de se jogar no
chão e brincar. Aliás, faça como eu, brinque durante a vida, brincar, mesmo
depois de grande, também é viver.
Encontre mais no livro Rascunhos Vivos
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Feliz dia das crianças pra vc tb, cara!
ResponderExcluirDia 12 irei me jogar no chão e brincar. E explicar os machucados no trampo na segunda-feira. XD
Grande Augusto! Sejamos todos crianças grandes! Feliz mês das crianças pra vc também!
ResponderExcluirLindo texto! Adorei o final filosófico-poético!
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