Até que esses dias, li que o ser humano começa a envelhecer aos 27, já que o auge de suas capacidades mentais é atingida aos 22, mantendo-se estável por mais 5 anos. E que, em contrapartida, a expectativa de vida está consideravelmente mais longa do que há algumas décadas, sobrando muito mais anos de mediocridade mental pela frente.
Essa notícia, ao invés de me aterrorizar, tranquilizou-me. Concluí que se eu chegar a ficar velha, vou ser mais burra (ainda) e que, se eu tiver sorte, nem me darei conta de me preocupar. Também estarei mais cega, o que possivelmente me fará fazer vista grossa para os efeitos nocivos da gravidade. Pagarei meia entrada, viajarei de graça e terei as melhores vagas de estacionamento à disposição.
E já que não tenho outra escolha, é isso ou morrer logo, melhor parar de pensar a respeito. Pronto, parei.
Eu também tenho um certo pavor de ficar velha. Me remete a doenças, dependência, dificuldades de andar, falar, pensar! Credo! Mas acho que cada vez mais ficar velha vai ser menos horrível. Perguntei para o meu avô de 93 anos se na época deles as pessoas se exercitavam, corriam no parque e ele disse que nada disso passava pela cabeça de ninguém. Então eu vejo que a nossa geração se preocupa mais com saúde e não vai existir tantos velhos caquéticos no futuro. Penso que ser velho vai deixar de ser um "privilégio". As vagas de idosos vão ser sempre muito disputadas e quem sabe no ônibus tenha umas 4 ou 6 cadeiras para não idosos.
ResponderExcluirO importante é não ligar para a passagem do tempo e curtir os momentos.
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