terça-feira, 29 de julho de 2014

cara ou coroa?

assistindo o documentário "crise: uma tragédia grega" exibido pela tv cultura em 20.07.2014 notei a importância da escolha.

procurei completo e traduzido como transmitido pela tv cultura mas não encontrei, para quem não assistiu, vale muito a pena:


neste jogo não existe outra opção além da escolha, esqueça a tal da abstenção. 
pois quando escolho não participar ou simplesmente em não escolher fortaleço um dos lados, normalmente o pior.

através da abstenção posso legitimar ainda mais uma nação através do seu líder mesmo que não concorde totalmente com seus métodos e posicionamentos, por exemplo, ao entrar em contato pedindo que tome providências e sem pestanejar puna os culpados por qualquer incidente, de certa forma concedo poder ou praticamente imploro que faça algo; além de  reafirmar uma escolha, ainda que noutro momento tenha optado pela abstenção.


na hipótese mais remota de acontecer, será que ainda existe tempo, espaço, energia no enfrentamento de uma quarta guerra mundial? no caso de sim, existiria sobreviventes? 

não precisa ser um diplomata, estar em reuniões teatrais para notar a escolha de alguns líderes para legitimar ações ou  para compreender a estupenda relevância no cenário mundial  como estado autoritário empenhado na sofisticação do seu exército e armamento, perfeitamente apto para exterminar ou melhor defender-se dos terroristas caso seja contrariado, uma vez que meu lado escolhido me legitima nesta ação.

parece piada ou melhor um filme tosco, daqueles com cena terrível no final, enquanto isso, no mundo real, outras guerras são travadas, doenças fatais como o ebola se espalha assustadoramente não só por um país mas para  três e avança, o aquecimento constante tornando os quase 40 graus uma normalidade para qualquer verão, massacre em massa de seres importantíssimos para nossa existência, por exemplo as abelhas, a falta de água potável e uma série de demandas provocadas por um sistema político destrutivo, escolhemos um lado, o que há de pior.

então sejamos práticos optar por abstenções em momentos de crises ou guerras é o mesmo que escolher um lado e não ter coragem para assumi-lo, independente da escolha cada um será responsável pela sua, seja qual for, inclusive pela infame abstenção. 

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