Mas que foi trazido por fórceps
E tem aspecto de natimorto.
Oh, tu, que não diz nada a ninguém
Que melhor seria se não fosse
Que já vai tarde
Antes mesmo de chegar
Oh, filho do desespero
fruto da falta...
...de assunto
...de tempo
...de propósito!
Oh, dissertação escrita
no fechar das cortinas,
no limiar das horas,
no enterro de Inês...
Oh, tu, que não tens concordância,
Que não tens forma e tampouco conteúdo,
Que se perde em argumentos falaciosos
e vãs digressões...
Não te envergonhas do desperdício de tempo que me proporcionas?
Não te envergonhas do pobre papel,
que a vida lhe entregou
para que tuas dispensáveis palavras
fossem impressas em sua pele frágil?
Oh, texto ruim...
Saibas que acaba de nascer mais um filho teu!
***
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Retrospectiva dos dias 22 em 2014
Foi a mais perfeita descrição da obra do Reinaldo Azevedo que eu já li!!!
ResponderExcluirFalando por mim, ou eu aceitava um convite de última hora para ir à praia ou escrevia um texto bom.... acho que o Reinaldo Azevedo recebe muitos convites repentinos para ir à praia! :P
Excluirhahahahahah
ResponderExcluirVocê merece curtir uma praia, fefe.
E foi bem espertinho com sua retrospectiva, provando para todos que também sabe escrever textos muito bons hehehehe :P
Valeu, Caroleta... o pior é que tinha um texto sobre o natal escrito em minha mente desde janeiro, acho melhor começar a tirar os textos da cabeça e deixá-los programados, antes que mais alguém me chame repentinamente para ir à praia :P
ExcluirGenial essa ideia da Ode!!!... haha... :D
ResponderExcluirRsrsrs... valeu, Augusto! Abração!
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