Qual a medida do tempo? Dias, horas, minutos, segundos. Pra que? Pra quem? Você se sente pressionado pelo tempo? Eu me sinto, a todo momento.
Como seria se não existisse a contagem do tempo? Estamos prontos para viver uma rotina de desordem? Guiados e controlados pelo dia e noite?
E se eu não soubesse que tenho 32 anos? Que não tenho que carregar tudo que enfiaram na minha cabeça com a idade? E se apenas o meu relógio biológico gritasse? Se eu, você e todos nós, pudéssemos acordar a hora que o nosso corpo desperta, seja com a luz entrando pela janela ou um OK de um corpo descansado?
Uso boa parte do meu tempo para criticar o próprio tempo e a briga com o relógio, mesmo entendendo o caos que seria sem o controle dele.
Tempo é meu inimigo na maior parte do tempo, mas o tempo é meu único aliado para diminuir saudade, esquecer, amadurecer.
Aí, vem o Mário Quintana cruzando o caminho e gritando suavemente sobre o tempo com sua poesia:
A vida é o dever que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são seis horas!
Quando de vê, já é sexta-feira!
Quando se vê, já é natal...
Quando se vê, já terminou o ano...
Quando se vê perdemos o amor da nossa vida.
Quando se vê passaram 50 anos!
Agora é tarde demais para ser reprovado...
Se me fosse dado um dia, outra oportunidade, eu nem olhava o relógio.
Seguiria sempre em frente e iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas...
Seguraria o amor que está a minha frente e diria que eu o amo...
E tem mais: não deixe de fazer algo de que gosta devido à falta de tempo.
Não deixe de ter pessoas ao seu lado por puro medo de ser feliz.
A única falta que terá será a desse tempo que, infelizmente, nunca mais voltará.
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