Neste último mês
minha vida mudou completamente de direção.
Todos aqueles
projetos em execução que configuravam um plano “B” (já que todos os planos “A” da minha vida só funcionaram para me fazer
aprender a lidar com a frustração), tiveram que dar licença para o plano “C”,
que chegou chegando, sem se importar com o que eu achava e sem me dar tempo
para reagir apropriadamente. Mas eu não
podia reclamar. Um plano “C” era tudo o que eu queria.
Eu estava
insatisfeita com o rumo para o qual minha vida se direcionava e precisando de fôlego, de novas perspectivas.
Obviamente, como tudo na vida, para abraçar essa nova etapa precisei abrir mão
de coisas importantes, ou, pelo menos, colocá-las na geladeira. “Cada escolha,
uma renúncia”, já dizia o finado poeta skatista. Muita gente me estimulou,
muita gente preferiu tentar me fazer ver o copo meio vazio. Eu procurei ver o
copo como ele realmente estava: melhor do que aquele do qual bebi durante os
últimos anos.
Este curto período
de mudanças já serviu para eu relembrar que sim, existem pessoas bacanas e despretensiosas e que existe cota para FDP em todo lugar. Aprendi que eu não sou tão
azarada assim, que eu amo o Google Mapas e que já está na hora de eu aderir à
linha conforto de sapatos. Também conheci novas facetas da saudade.
O frio
na barriga persiste, mas se o plano leva a minha inicial, só pode dar em coisa
boa.
Ou não. Mas, na pior
das hipóteses, terei assunto para escrever sobre o plano “D”. Ainda bem que o
alfabeto tem várias letras...
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