- E eu?
Quando resolvi pra onde ia, a mãe dela disse:
- Por que tão longe? (e ainda segue me questionando sobre isso)
Quando eu fui, ela - de coração apertado - deu tchau e chorou.
Sabia que eu nunca mais voltaria.
Quando cheguei, por muito tempo fiquei.
E veio o dia que era hora de ir novamente.
Quando decidi zarpar, ele disse:
- O que posso fazer pra você ficar?
...e eu fui.
Não sei explicar como e nem o porquê.
Nessas andanças, o coração vai ficando cheio de memórias, sons, cheiros, imagens; e isso tudo, às vezes, pesa.
Como medo de "voltar pra trás", continuamos em frente, deixando coisas pelo caminho...até a hora de sair em retirada novamente - lutando para carregar o que dá e descartar o que não vale a pena.
O mundo é logo ali.
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