O dia acinzenta-se
À noite, acalanta-me
Barulhinho bom
Traz o sono,
Entre o silêncio e o som
Molha a terra sedenta
No mar, desorienta
Ondas, vento, tempestade
Em casa: coberta e chá da tarde
Ouço a chuva e o trovão
Preguiça, poesia e violão.
Em um canto, desejada
Adorada e celebrada,
Noutro, muito temida
Enchentes,
Deslizamentos,
Risco à vida.
Raios iluminam o céu
Em minha cama,
Alheia a tudo
Ouço o som da água caindo
da água escoando,
da água passeando
e levando consigo
o que não presta
e o que resta
é paz.
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