Disse que não choraria mais, chorou...
Disse que não ligaria mais, ligou.
Que não amaria mais, amou.
Disse que o esqueceria, lembrou...
Suas lembranças tinham um gosto amargo tão ruim que causava náuseas.
Lembrou de tudo que fez, como se tivesse feito errado, mas a errada não era só ela.
Ela errou em acreditar em algo que já havia acabado. (Se consola dizendo: A gente tem dessas de acreditar no nada)
Vez ou outra encontra alguém que pergunta o que se passou, já sente o peso da resposta.
Fui idiota, burra e infantil e ele o mesmo crápula de sempre.
É a resposta que ela gostaria de dar mas, se limita em dizer:
Só não deu certo.
Vez ou outra também é obrigada a explicar que não o ama mais, que está muito melhor e detalhe já estava bem antes mesmo de estar acompanhada
Aprendeu que as pessoas escutam e acreditam no que querem, pouco importa explicações e ela acha isso muito triste.
Hoje ela sente como é ter um amor que ama, que é leve, puro, fácil...
Ela aprendeu a fazer planos, aprendeu a ser amada.
Ela ainda aprende várias coisas com o passar dos dias e se livra das amarras que a vida lhe colocou e agora a vida ensina a se livrar.
A vida tem dessas de dar nós e ensinar à desatar, ainda bem.
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