A filha tinha poucos meses de vida, mas já despertava toda a vida no
pai, mesmo tão novinha e com a delicadeza que só há em um bebê.
“Tempos modernos”, a mãe se especializando e estudando aos sábados de
manhã (que se estendia ao começo da tarde) e o pai com a missão prazerosa, ao
mesmo tempo árdua, de se encarregar de fraldas, choros, mamadeiras, choros, carinho,
"momentos palhaços", muitos risos e depois... mais choro e risos banguelas de novo.
A ajuda mais ao alcance, era a fácil distração com a ave galinácea e sua turma
de danças e cores vivas, pra conseguir alguns minutos de pausa pra um café ou
alguma tarefa da casa ou... pra escolher outra roupa, pois ela tem refluxo e
"gorfou" de novo.
Foram alguns sábados assim, além da ajuda (obrigação) de sempre do pai
durante os dias (e noites, madrugada a dentro) da semana ao lado da mamãe, claro.
Sábados de manhã, com vários momentos marcantes entre o pai e a filha
bebê... Tão marcantes como o dia em que ela, já com seus 4 anos e em outro
momento sozinha com o pai, disse: "Papai, vamos fazer um picnic na sala?
Só nós dois, igual quando a gente ficava sozinhos e a mamãe estudando."
Sábados de manhã, marcantes e bonitos como a memória de um bebê.
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