Amarras tanto em definições quanto propriamente ditas são
bem difíceis de explicar, de soltar.
Passamos anos tentando nos livrar de várias coisas que
acumulamos com o passar dos anos, parece uma conta infinita de coisas que nunca
terminam e viram um emaranhado de amarras bem feitas às quais muitas vezes mal
nos deixa respirar.
Às vezes elas estão tão presentes que se soltar delas gera
um medo apavorante do depois, do que seremos sem elas.
Às vezes não as percebemos, vivemos vidas sem saber o que realmente
somos ou podemos fazer e esse tipo de amarra é bem comum ela é gritante aos
olhos alheios mas invisível ao que vive.
É muito difícil admitir amarras, pois ao admitir que elas existem
vem o temido medo de se soltar.
Admitir as vezes significa deixar alguém para trás, deixar
alguém caminhar a sua frente, pode significar términos terríveis ou começos
apavorantes.
Podem ainda significar deixar de ser.
Mesmo assim com todos os contratempos há uma lenda que diz
que se soltar é a melhor escolha.
Eu... Acredito.
Ainda não vejo muitas das minhas, outras já identifiquei e
sigo tentando desfazer o emaranhado... As vezes consigo, outras crio novas. Às
vezes pensam que elas me tornam eu, ai lembro que eu tornei todas elas possíveis, reais.
Quando esqueço o que estou fazendo tento só não parar de
respirar...
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