Toda vez que te vejo, eu te leio com um sorriso estampado na capa do meu rosto.
Seu prefácio descreve que não será assim, mas eu ainda assim te leio com um sorriso estampado na capa do meu rosto.
Então vem o Sumário, que detalha em capítulos o que está por vir. Não parece ser alto astral, mas eu, ainda assim, tenho na capa estampado um sorriso e não temo em mostrar a capa de meu rosto.
Durante a leitura dessa doce tragédia, tristes contos e poesias desdenham que tudo caminhe para o fim. Nesse momento, uma mancha surge na minha capa.
Perco a vontade de ler por um instante, mas me esforço. Ainda que o contexto não pareça propício, mostro de novo o sorriso que estampa a capa de meu rosto.
Ao fim do romance, a esperança de um novo começo. Eis que leio que tudo parace estar certo para o lamento dos que não voltam.
Mas eu, abro a capa que estampa o sorriso de meu rosto e te mostro que em meu peito há algo bem mais forte e incandescente.
Te deixo então ler que em meu livro descrevo que te ter é o que dá sentido ao estampo do sorriso na capa de meu rosto.
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