Venho encarando meus dias o mais tranquilo possível. Poucas conversas, boas músicas, ideias interessantes, natureza e arte. Procuro ouvir mais e falar menos.
Nem tudo é como espero; o imediatismo, a necessidade, o medo, a incerteza sempre batem na minha porta. Esses já não hospedo mais.
Foco em pequenos atos de coragem, evitando dar espaço a toda negatividade que me cerca. Estive no sertão, no mar, no céu e no inferno. Me adaptei a todos eles; frio, calor, vertigem, fome, dor, amor...
Na minha jornada finita pelo mundo aprendi carregar menos peso, pois quando surgirem os obstáculos minha armadura será leve, refinada e transparente.
Tenho dançado com a morte, bebido pouco, lido muito, treinado forte e trabalhado intensamente. Em meio a tanta guerra, vejo no futuro como sair vivo dela. O mundo muda e lá fora o sol responde quase tudo vendo aqui da minha janela.
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