O ano de 2022 já começou frustrando expectativas dos mais otimistas; classe que ultimamente já deve estar acostumada às frustrações. O vírus da Covid-19 mostrou logo que não está para brincadeiras e não deixará os aglomerados sem máscara em paz tão cedo.
Absorvida a frustração logo nas duas primeiras semanas do ano, é hora de olhar para o futuro com mais cabeça e menos coração. A 9 meses da eleição, teremos pela frente uma gestação de risco, que exige cuidados e acompanhamento rigoroso.
Em condições normais o presidente não será reeleito. Porém, em condições normais ele não teria sido eleito. Em 2018, as ações de Sergio Moro foram fundamentais para uma democracia de fachada, assim como o apoio que o atual presidente recebeu de pessoas que fizeram vista grossa para as atitudes racistas, homofóbicas, machistas, além do apoio à tortura e à ditadura, entre tantos sinais gritantes da incapacidade do então candidato.
Neste ano Sergio Moro pretende concorrer à presidência como se não tivesse feito nada de errado e como se suas falcatruas não tivessem sido desmascaradas pela Vaza Jato. Muitos dos que apoiaram a eleição do presidente alegam terem se enganado e também pretendem concorrer à presidência.
Políticos que dizem ter acreditado no presidente ou agiram de má-fé, e por isso sequer deveriam estar na política, ou foram inocentes a ponto de acreditar em uma pessoa que afirma categoricamente ser favorável à tortura, e por isso sequer deveriam estar na política.
Para esta eleição o presidente não conta com estes preciosos apoios, não conta com o respaldo de um bom governo, não conta a suposta competência do “posto Ipiranga”, não conta nem com a exploração da facada de 2018. O camarão das férias de fim de ano deixou claro que insistir nas consequências da facada já não comove, além de mostrar que o presidente não sabe fazer certas coisas, como mastigar.
Fica cada vez mais claro que, perdido por perdido, o presidente seguirá os passos de Donald Trump, inflamando a militância mais radical, para investir no caos e tentar tirar algum proveito.
Em nosso favor, ao que tudo indica, teremos uma diferença expressiva de votos entre os candidatos. Trump obteve pouco menos da metade dos votos, o que indica que quase metade dos eleitores queriam sua reeleição. Aqui o apoio gira em torno dos 20%. É muito se pensarmos na qualidade do atual governo, mas pouco para indicar a vontade da maioria.
Por outro lado, o funcionamento das instituições será posto à prova. As mesmas instituições que fizeram vista grossa para todas as insanidades do presidente, quando ele ainda era uma piada de mau gosto.
A lição para este ano já foi dada pelo vírus da Covid-19 logo no início. Não podemos nos apegar ao otimismo e esquecer das medidas necessárias para combater um perigo traiçoeiro. Vale para o vírus. Vale para as eleições.
Absorvida a frustração logo nas duas primeiras semanas do ano, é hora de olhar para o futuro com mais cabeça e menos coração. A 9 meses da eleição, teremos pela frente uma gestação de risco, que exige cuidados e acompanhamento rigoroso.
Em condições normais o presidente não será reeleito. Porém, em condições normais ele não teria sido eleito. Em 2018, as ações de Sergio Moro foram fundamentais para uma democracia de fachada, assim como o apoio que o atual presidente recebeu de pessoas que fizeram vista grossa para as atitudes racistas, homofóbicas, machistas, além do apoio à tortura e à ditadura, entre tantos sinais gritantes da incapacidade do então candidato.
Neste ano Sergio Moro pretende concorrer à presidência como se não tivesse feito nada de errado e como se suas falcatruas não tivessem sido desmascaradas pela Vaza Jato. Muitos dos que apoiaram a eleição do presidente alegam terem se enganado e também pretendem concorrer à presidência.
Políticos que dizem ter acreditado no presidente ou agiram de má-fé, e por isso sequer deveriam estar na política, ou foram inocentes a ponto de acreditar em uma pessoa que afirma categoricamente ser favorável à tortura, e por isso sequer deveriam estar na política.
Para esta eleição o presidente não conta com estes preciosos apoios, não conta com o respaldo de um bom governo, não conta a suposta competência do “posto Ipiranga”, não conta nem com a exploração da facada de 2018. O camarão das férias de fim de ano deixou claro que insistir nas consequências da facada já não comove, além de mostrar que o presidente não sabe fazer certas coisas, como mastigar.
Fica cada vez mais claro que, perdido por perdido, o presidente seguirá os passos de Donald Trump, inflamando a militância mais radical, para investir no caos e tentar tirar algum proveito.
Em nosso favor, ao que tudo indica, teremos uma diferença expressiva de votos entre os candidatos. Trump obteve pouco menos da metade dos votos, o que indica que quase metade dos eleitores queriam sua reeleição. Aqui o apoio gira em torno dos 20%. É muito se pensarmos na qualidade do atual governo, mas pouco para indicar a vontade da maioria.
Por outro lado, o funcionamento das instituições será posto à prova. As mesmas instituições que fizeram vista grossa para todas as insanidades do presidente, quando ele ainda era uma piada de mau gosto.
A lição para este ano já foi dada pelo vírus da Covid-19 logo no início. Não podemos nos apegar ao otimismo e esquecer das medidas necessárias para combater um perigo traiçoeiro. Vale para o vírus. Vale para as eleições.
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