There's a hundred thousand streets in this city. If I drive for you, you give me a time and a place, I give you a five minute window. Anything happens in that five minutes, then I'm yours, no matter what. Anything happens a minute either side of that, and you're on your own. Do you understand?
Esse filme conseguiu me tirar um pouco da catatonia cinéfila que eu me encontro, embora a crítica não tenha abraçado com a mesma empolgação e isso é devido as cenas fortes de violência, é talvez isso seja spoiler. Já que iniciamos a percorrer esse caminho perigoso, esqueçam as fáceis comparações com o Tarantino.
Se a palavra é facilitar, pode se classificar o Tarantino´s Style como filmes com diálogos espertos com massiva referência pop, com cruzamento de várias escolas do cinema ao qual a violência é a cor que permeia seus filmes.
Há sempre exagero dessa técnica, para facilitar o entendimento, é mais ou menos o que acontecia com as músicas que o Slash que tocava, onde tudo convergia aos seus solos de guitarra ou pior aquilo que a Cristina Aguilera faz com a sua voz. Ou mesmo que o Neymar faz.
Drive não é assim.
Está mais para John Frusciante, na qual a sua técnica está mais para a música do que para a exibição da sua técnica. Ou a elegância de Ganso e do Deus supremo Zizou. Aliás, no cinema, podemos compará-lo com Cronenberg. Ah tá, qual é o Cronenberg´s Style? Assista seus filmes.
A violência é um traço da vida na qual não podemos fugir, classificar o filme de menor por não poupar e nem transigir sobre essas cenas desse tipo de conteúdo é renunciar o que faz do cinema ainda ser uma arte que nos faz refletir, portanto, o recomendo.
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