A única diferença entre um nada e um quase é a expectativa.
Uma pedra a menos não dá o direito de gritar "bingo!". A proximidade entre a trave e a rede não garante o gol. O sorriso da Miss Simpatia não bate a cintura fina da primeira vencedora do concurso. A intenção da piada não garante os risos. Quem quase compra, não leva para casa. Quem quase ama não vê o charme de voltar a ser ridículo. Quem quase vai chega tão longe quanto quem nunca desejou sair do lugar.
O quase é o consolo de quem arrisca, mas tem o mesmo gosto da derrota.
Medalha de prata para o primeiro perdedor.
*Texto de 2010 retirado do meu outro blog "Não enviadas". Pois minha vida está muito cheia de quases, inclusive a quase vontade de não escrever mais.
Ai, ai, a dor do quase!
ResponderExcluirvocê quase escreve um texto inédito rss
ResponderExcluirCaramba. Tem até trilha sonora.
ResponderExcluirhttps://www.youtube.com/watch?v=Jne9t8sHpUc
Muita gente que eu adorava ler, não escreve mais. O meu blog mesmo... Raramente escrevo lá.
ResponderExcluirAcho o Twitter mais interessante!
Sigo antigos blogueiros e blogueiras que escreviam por aqui, por lá!