Aumentamos o volume da música quando o
barulho da vida fica intenso, não é necessário nenhum botão, é automático. Tão
automático como estender o “foda-se” pro que não importa mais, enquanto os
nossos fones estouram os tímpanos.
Tocar a música que toca vidas sempre é prazer, não é
trabalho. Melhor do que uma semana de regras, barreiras e gente suportável, é
uma noite de Sábado na qual tocamos uma música que salvou a semana pra quem
precisava extravasar, pra quem teve que aguentar as regras, barreiras e gente (in)suportável.
Play, pra quem tem barulho na alma e alma que não se acomoda
e se aquieta. Nos fodemos muito na vida sim, mas a gente levanta já chutando, rindo
e tomando mais uma. Depois, podemos escrever sobre isso também. Além de
escrever, também rimar, isso é pra poucos e ousados... “Onde há muros há o que esconder.”
Os sorrisos dos
que dançam e tocam a vida e na vida são vencedores, pois estes resistem e quem
resiste sempre está vencendo. Podem não ter tudo que querem, podem não ter quem
querem, mas são o que querem!
Ideais sem
atitudes são hipocrisia ou covardia, isso não merece música. Mas pra quem tem
ideias, ideais e atitudes, não precisamos chutar traseiros, apenas apertar o
Play mais uma vez, com músicas de atitude.
Kick out the Jams, motherfucker!
You Rock!
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