Finalmente. Graças ao bom Deus chegou a bendita sexta-feira e o casamento dosinfernos aconteceu. Qual casamento? Adivinha? Ganha um picolé quem acertar. O quê? Hã? Se sou contra casamentos? De jeito nenhum, absolutamente, sou a favor. E ainda faço votos, figuinha, torço, para que sejam bem felizes até que o bicho de preto com foice venha e mate-os.
Entretanto, porém, contudo quando mais nova, tinha verdadeiro pavor da palavra casamento. Detestava quando meus tios/tias passavam a mão na cabeça, dando dois tapinhas, dizendo que estava a crescer rápido e logo chegaria a idade de casar. Muito brava respondia na hora, que eu não me casaria, jamais, never, nunquinha.
Pudera, essa resistência para não dizer raiva misturada com odio vinha da má referência,família. E não poderia ser diferente essa má impressão, pois casamento pra mim era prisão, cadeia, sofrimento.O casamento dos meus pais durou exatos 14 anos. E sinceramente, eu fui a primeira a dar graças com o fim. Não elencarei motivos, por julgar desnecessário.
Por fim cresci, namorei alguém avesso a má impressão de casamento.Ele tinha o sonho de casar como manda o figurino. Era acostumada a ver mulheres loucas por isto, agora homem, era novidade, até engraçado. Embora existisse a resistência e asco, aos poucos fui vencida pela vontade dele. Repensei, analisei, pensei de novo e por fim decidi que o amor era tanto que não ligaria se tivesse a tal cerimônia, os papeis assinados e aquele negócio de juntos até o homem com foice nos matar.
Para quem mal pensava em casar, acabei seguindo o figurino a risca e fiquei noiva. Passei por todas etapas, uma a uma, de frescuraiadas a que passam todas as noivas. Em (re)pensar festa, vestido e eteceteras. Até o provar vestidos, que sinceramente e desde já admito foi muito legal. Provei enes, ri demais com as melhores amigas em frente ao espelho se este ou aquele era mais bonito. E brincamos muito de fingir o entrar na igreja, a marchinha, além de simular cara de bobos de todos ao ver a noiva.
Toda noiva é A noiva e não tem jeito. Por mais simples que possa ser o vestido, todo mundo fica com cara de bestão ao ver uma noiva. Impressionante. Enfim, provar os vestidos e ser noivinha, foi o máximo, não passou disso. E mais uma vez não elenco motivos do porquê não aconteceu o casamento por julgar bem pessoal e desnecessário, embora não seja segredo.
Talvez, porque ultimamente ando me isentando de escrever e rememorar fatos intensamente tristes. E creio que seja mérito do exercício (recente) realizado na aula de Oficina. Do qual nos forçou a levantar e relembrar fatos de toda vida, de cinco em cinco anos. Foi intenso e prazeroso fazê-lo, porque embora tenha recordado coisas tristes, bem tristes, muito tristes, notei mais coisas boas, bem boas, muito boas e superação a rememorar. E tenho valorizado bem mais estes momentos que continuarão a se superar, de cinco em cinco anos.
Daí relembrar agora que tenho vários motivos para detestar casamentos. E nenhum problema se detestasse porque seria lícito, legítimo, permitido, mediante todo acontecido. No entanto, eu adoro. Mas verdade seja dita eu aprendi a gostar de casamentos. Até mesmo pela frequência de todos os anos aparecer convites, além da fama de casamenteira.
É pasme!
Nem o santinho lá das noivas apadrinhou tanto casamento. Até o momento minha marca é de sete. Exatos sete casamentos apadrinhados. Sendo cinco convite antecipado, seguido de intimação, do tipo: você está sendo intimada mesmo e não convidada, se não for minha madrinha, não caso. Outros dois foram de sopetão, tipo: ai meu deus, o par morreu, teve dor de barriga, passou mal, terminou o namoro e agora quem será par com este, quem, quem, quem? Adivinha? Pois bem lá vamos, sentir aquele friozinho na barriga, toda trabalhada na elegância, de chapinha, maquilada, com vestido longo, normalmente em tons de azul ou mega chamativo, e ser A madrinha. E upi! Adoro.com.br. Com toda pompa possível,adoro.
Fala a verdade e quem não gosta? Quem não gosta de comer bem casados, ouvir os convidados falando mal do buffet, dos comes e bebes, comer brigadeiros, bolos, vários bolos. Porque é um bolo para tirar retrato e outro para o povo encher a pança. Mas claro, se você for bem amiga da noiva, comerá do bolo para retratos, se não esqueça. E ver aquele auê, fuzuê mesmo, na hora de jogar boquê pro alto e pá!!! as mocinhas/tiazinhas se jogando para catá-lo, caindo pros lados e aquela baixaria toda. Enfim enes coisas bacanas, adoro a cerimônia, adoro a festa.
Mas pra fulaninha aqui, bem simples tá. Não obrigada, dispenso a pompa de Kate e William ou dos casamentos vários. Se fosse para escolher, seria bem simples. Algo no parque, dia de sol lindo, cabelo solto, tipo Noiva em Fuga; ou na montanha com vestido simples, cabelo solto e mar de fundo (mas sem espadas, sem tanta gente) O Rei Arthur; ou do meu jeito mesmo, numa praia, dia de sol, com vestido bem simples, uma rosa vermelha (hype como diz a miguxa Samy) com direito a melhores e queridos e lindos amigos. Ah, a lua neste caso, tem que ser bacana.Afinal não terá festa, talvez um churras quando voltar da lua, para o povo comer né gente. E ponto final.
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Antes que eu esqueça, Kate e William sejam bem felizes! Seus lindos! :)))
Agora parem de emputecer , não aguento mais, chega de Kate, de Willian e a pequepé toda! (afê!)