segunda-feira, 21 de outubro de 2019

Sobre sumiço e #ModernLove

Que saudade daqui!
Minha gente, peço perdão pelo descaso nos último meses. Toda vez que lembrava de escrever, o dia já havia passado. Neste momento, são 03h48 da manhã dessa segunda-feira. Tô sem sono, curtindo músicas da Brandi Carlile no Prime Music da Amazon.
Cliquei no Blogger para postar sobre a série pela qual me apaixonei nessa madrugada, "Modern Love", também da Amazon (disponível na Amazon Prime Video). 
Daí olhei pra data no meu notebook e vi que é dia 21! O dia a mim dedicado nesse blog no qual fui recebido com tanto carinho, anos atrás!
Não é nada pessoal. No meu blog também tomei chá de sumiço. Desde maio não componho uma linha sequer. O fato, encarando-o de frente, é que na real, cansei de escrever. Até mesmo nas redes sociais eu diminuí minha participação. Tenho usado o Facebook mais para divulgar o movimento no qual faço parte (pra isso, acho super interessante). 
Mas como estou aqui, quero aproveitar o espaço para convidar você a ver essa série, que mencionei linhas acima!

Quem me lê (ou me leu) há anos, sabe que sou uma pessoa apaixonada por cotidianos! E isso não mudou em mim! Continua a mesma coisa! Essa série trata de cotidianos de pessoas, histórias inspiradas em uma seção de um jornal dos Estados Unidos. (nota mental: procurem a música "That year", da Brandi Carlile, para ouvir, é linda e tô ouvindo neste exato momento - EDIT: Achei o clipe dela, e encerrarei o post com ele)

Deixo aqui o trailer do canal da Amazon americana. Infelizmente, não traz legendas em português brasileiro, e esse trailer não está disponível no canal brasileiro do YouTube deles. Mas dê uma olhadinha! Vale a pena!


Só assisti aos 3 primeiros episódios até o momento, mas pretendo ver mais durante o dia de hoje.
São 8 no total. Histórias independentes, mas que, como disse uma vlogger num vídeo review dela (vi só o título e anúncio), deixam o coração "quentinho"! Ahahaha! Curti essa definição!

Peço licença para postar exatamente o mesmo conteúdo de hoje no meu blog particular, no qual quero voltar a escrever, mas a preguiça teima em não deixar, o quê é uma pena, pois sempre adorei estar por lá. Por aqui também, claro!

Minha vida tem passado por verdadeiras transformações.
Há muito de novidade a chegar. Mas isso, pode ser que escreva mais pra frente.
Aqui e /ou no meu Blog do Márcio Luís. 

Minha gente, por hoje é isso!

Pra encerrar, como sempre faço, deixo um clipe pra vocês!
E como havia comentado ali acima, achei o vídeo de "That year", da Brandi Carlile!
A voz dessa menina é incrível! Pelo menos pra mim!
À vocês aqui do blog das 30 pessoas e do meu particular também, o meu abraço!
E até a próxima!

domingo, 20 de outubro de 2019

Virando uma Venezuela

O Brasil não pode virar uma Venezuela. Essa premissa é repetida exaustivamente por setores conservadores da sociedade brasileira e virou a principal, quando não a única, promessa de campanha de alguns candidatos, na eleição de 2018.

Para evitar tamanha calamidade caberia a pergunta: como a Venezuela virou uma Venezuela?

É necessário voltarmos para a década de 1970. Enquanto vivíamos os anos de chumbo da ditadura militar, que torturou e assassinou opositores ao governo sob o argumento de evitar torturas e assassinatos por parte do governo – na época a premissa era que o Brasil não poderia virar uma Cuba –, a Venezuela já havia reestabelecido a democracia e a população venezuelana elegeu Carlos Andrés Pérez.

O governo de Pérez manteve o viés de esquerda que prometeu durante a campanha e governou de 1974 a 1979, nacionalizando indústrias de petróleo, apoiando a soberania de países latino-americanos e se mantendo próximo de outros governos de esquerda. Apesar de popular, o governo foi constantemente acusado de corrupção.

A constituição da época não permitia a reeleição e a popularidade do presidente não foi transferida ao candidato à sucessão de seu partido, a Acción Democrática, que acabou derrotado.  Pérez só pode concorrer novamente, com nova conquista eleitoral, em 1989.

Depois de uma década longe do poder a situação política e econômica havia mudado. Logo nos primeiros dias de governo o presidente quebrou as promessas de campanha, dando uma surpreendente guinada à direita, aprovando um plano de austeridade fiscal e várias medidas neoliberais.

A insatisfação com o governo gerou o movimento conhecido como Caracazo, que teve como estopim o aumento do preço do transporte coletivo. Sob influência do que havia ocorrido com um tal Fernando Collor, a Venezuela forjou um processo de impeachment sem a menor base jurídica, afastando o presidente em 1993.

A presidência foi assumida de forma interina por Octavio Lepage, que ocupou o cargo por apenas 15 dias. O congresso designou Ramón José Velásquez como presidente, que ficou no cargo por pouco mais de 6 meses, até a eleição seguinte.

O presidente eleito foi Rafael Caldera, que com minoria no congresso não conseguiu aprovar planos econômicos e teve que lidar com pautas bombas da oposição, que apostava no 'quanto pior melhor', para tomar o poder nas eleições seguintes.

Disposto a suceder Caldera, havia um militar que um ano antes da eleição tinha 4% de apoio. Com um partido recém-criado e apoio súbito da população, o Tenente-coronel Hugo Chávez chegou ao poder em 1999, encerrando quatro décadas de alternância de apenas três partidos políticos no comando do país.

A eleição do militar foi legítima, reconhecida por órgãos internacionais e com o apoio de líderes de países vizinhos. No Brasil Chávez recebeu o apoio explícito do então deputado Jair Bolsonaro.

Uma diferença sensível entre o primeiro ano de governo de ambos é que enquanto o Capitão Bolsonaro vê sua popularidade derreter até mesmo dentro do próprio partido rachado, o Tenente-coronel venezuelano usou a popularidade inicial para manter a base eleitoral, governando para a população.

sábado, 12 de outubro de 2019

Hoje

Hoje é dia doze de outubro, o dia das crianças, aquele pequeno ser que já fomos um dia.
Mas passa tão rápido! 
É, quando estamos distantes, porque enquanto somos crianças tudo parece lento e intenso demais. 

Em algum momento é como atravessar uma ponte, deixamos a criança em um lado e corremos para o outro. Não é uma despedida longa nem demorara, é tão rápida que anos depois nos perguntamos em que momento ela aconteceu.

Pessoas se tornam adultos e começam a gastar fortunas em consultórios, para encontrar sua ''criança interior''.
Livros sobre o assunto inundam todos os lugares, onde está a nossa criança interior?
Debaixo de muitos escombros, de todas as ruínas que passamos pelo tempo. Ela segue ali, escondida, aguardando o momento de vir à tona.

A criança que carregamos dentro sempre é a nossa melhor parte, talvez vez por isso a escondemos, porque sabemos que este mundo não merece nem sabe tratar bem uma criança.
Não é um lugar para mostrar o melhor de nós. Que pena.
Assim milhões de crianças continuam acompanhando a vida pelas frestas da janela de alguma alma adulta.

Iara De Dupont

quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Sobre amoras e outras coisas


Nunca fui muito de frutas, mas amo a amoreira daqui de casa.
Ela já estava aqui há 3 anos atrás, quando chegamos, porém pequena, simplesmente um cotoco de árvore magricela, um mero arbusto que foi crescendo em despeito ao nosso não cuidado e à nossa não rega diária. 
Mas cresceu, e esse é o primeiro ano que dá frutas. 
Está carregada já, e todo dia tem mais amoras prontas para serem colhidas, muitas outras ainda verdes, esperando o amadurecimento, e mais um tanto que não pôde me esperar, e se espatifou no chão.
(...)
Que saudades sentirei dessa casa, dessa amoreira, dessa vida que tenho hoje... Se é possível já sentir saudades do que ainda se tem, eu sinto. Mas não deve ser saudades, deve ter outro nome.

Bem vindas, amoras, bem vinda, primavera!