sábado, 13 de fevereiro de 2016

Viver é perigoso

Minha avó sempre diz que no tempo dela não existiam tantas doenças como existem hoje.
Pra rebater o argumento dela, eu costumava dizer que existiam sim, mas as pessoas acabavam morrendo e não sabiam exatamente do que ou ainda morriam muitas pessoas e, por falta de comunicação, nem ficavam sabendo.

Ela ainda sempre acrescenta que, em sua infância, comiam colheradas generosas de melado todos os dias e ninguém tinha diabetes e que tudo era preparado com banha de porco e ninguém morria por problemas de veias entupidas.

Há 4 meses deixei de beber leite por causas das pesquisas que andei lendo e dos artigos que afirmavam os malefícios da bebida. 

Recentemente descobriram que bacon é cancerígeno.

Ontem, ao abrir o facebook, me deparei com um artigo que dizia que, nos pães que compramos nos supermercados, usam uma substância para fazê-los inchar e ficarem molinhos chamada Azodicarbonamida. Essa mesma substância - banida em vários países - é usada para fazer plásticos e emborrachados aerados através de gases - muitos tóxicos. Então na hora da compra, optamos pelo integral (que muitos usam o termo, mas na composição não tem farinha integral, mas sim farinha enriquecida) , pelas fibras e pelas substâncias tóxicas.

Se nenhum acidente acontecer no percurso da vida, a comida pode nos matar.

O mundo tá perigoso demais.

Talvez minha avó tenha razão.

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