foi querer subir a escadaria correndo, prá chegar a tempo de mostrar o novo vestido rosa salmão, que lhe afinava a cintura e dava aos seus ares um cheirinho de algodão doce, uma fantasia pueril. ia sorrindo e doida de feliz e de fogo, o coração aos pulos primeiros degraus.
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mas nada,
dava tempo de descrever cheirinho de vestido nada,
logo veio ELA, lhe estapear a cara, lambuzar-lhe de vergonha, passar-lhe a rasteira, jogar-lhe humilhada, escada abaixo. PUTA.
asma.
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ResponderExcluir[Micro]narrativa, [maxi]conto lírico e intenso. Visual, melhor, sensorial. Cambaleio sobindo com a moça no ritmo dos filmes de Kar-wai. Aliás, ainda estou tombando nas palavras-degraus de seu texto, pensando comigo em que forma mais bonita de inaugurar janeiros. E lendo o Cleyton penso já nessa perfeita sintonia das moças. Você me faz gostar demais do dia 3.
ResponderExcluirLindo, Milletíssima. Ó, vem pra Olinda no carnaval vai!
ResponderExcluirPaulete e suas imagens, palavras e Paulete. 04 é dia manso.
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