sexta-feira, 16 de setembro de 2011

Meio dia em São Paulo

Tardiamente, nessa última semana, assisti ao Meia Noite em Paris. Mais uma vez, quero deixar claro que não acho isso ruim, o Woody Allen quer provar que é um intelectual fodão que manja pra caramba de cinema, literatura, artes, música e história.
 
Embora o filme seja bom, não quero falar sobre isso e sim sobre a era de ouro. Jamais quis viver noutra época ou mesmo tive a pretensão de voltar no meu tempo, não sou um saudosista, gosto de deixar as coisas nos seus devidos tempos: a infância passou e que fique lá. A adolescência foi um saco, a pós adolescência foi boa e que permaneça assim, a vida de adulto está sendo melhor. O futuro sim, esse será melhor.
 
Como Sabato diz, o que é a vida se não uma coleção de recordações, pretendo lembrá-las de vez em quando, tomando umas cervejas.

7 comentários:

  1. Nada melhor do que lembrar da vida, bem acompanhado, numa sexta à noite. E que o excesso de cerveja não provoque amnésia do presente que será o passado de amanhã!

    Belo texto.

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  2. Feliz de você! Sou uma saudosista incurável.

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  3. Preciso parar com a mania de viver o presente só amanhã.

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  4. Gosto do pensamento de que o futuro será melhor, eu inclusive acredito que, embora minha adolescência e pós-adolescência tenham sido boas, o melhor mesmo agora e, melhor ainda, será lá na frente o ápice.

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  5. Bonito, Rodrigo.
    Minha mãe costuma dizer: saudades e planos sim, mas tudo ao seu tempo.

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  6. Quem me dera descolar do passado. mas ando me sentindo bem melhor no presente. e esse filme, menino, é bacanerrimo. menor, mas bacanerrimo.

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