Essa semana vi no face de um amigo, a seguinte reflexão sobre a morte:
‘’Hoje pensei sobre a morte. Pensei na morte irremediável. Pensei na morte do corpo e pensei na morte da alma, e na morte do que a gente ama, e na morte do que a gente acredita.
A morte é forte. A morte é profunda. A morte é fria como uma Segunda-Feira de tardinha.’’
Por Rafael de Souza
Se tem uma coisa que nos incomoda até em pensar é ela...
E se tem uma coisa que me deixa extremamente confusa é pensar na morte não só do corpo...
Tem muitas coisas nas quais já acreditei e que morreram sem eu nem perceber, mas são tantas coisas que diariamente se encaixam nessa modalidade que assusta.
É muito triste para mim ver certas coisas morrer diante dos meus olhos.
Um sorriso
Um olhar
Um gesto de carinho
Um amor
Uma confiança
Essas coisas morrem, e pior elas morrem e deixam um vazio imensurável dentro de nós. Isso sempre me foi muito triste.
Deixar morrer a crença seja lá no que for, sempre foi pra mim uma coisa muito pesada.
Sempre fui muito feliz em acreditar em pessoas, em sentimentos, em palavras e quando essas coisas morrem dentro de mim demoram e muito para eu esquece-las, o mais intrigante de tudo isso é que mesmo sabendo que elas morreram e que machuca lembrar de quando elas estavam vivas eu insisto em não esquecer.
Talvez há quem diga que isso seja bom, mas sempre achei essas recordações muito dolorosas.
Sempre pensei em encontrar uma fórmula mágica para apaga-las de mim.
Quando li essa reflexão, pensei em tanta coisa que já morreu pra mim e em tantas outras que mesmo depois de mortas ainda insisto em acreditar.
Por isso depois de ler ler isso essa semana me fez querer lembrar vocês assim como fui lembrada de que devemos curtir tudo que acreditamos, tudo que sabemos que pode não estar mais aqui amanhã, lembrar de não deixar de acreditar nas pessoas, e coisas, e amores, e pensamentos... em tudo.
Porque se tem uma coisa mais triste que a morte delas é sim elas se quer terem existido.
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