O início do ano é sempre uma esperança simbólica. Um período de repensar os erros, fazer novas promessas e começar de novo. Para mim, está sendo isso mais do que nunca.
Em 2016 eu trabalhei como um camelo, participei de eventos incríveis, me integrei mais às pessoas maravilhosas no mercado literário, fui desligado de um projeto no qual trabalhava já há um ano e sofri o fim de um relacionamento que já durava anos. E isso me ensinou muito, apesar de ainda não ter absorvido e metabolizado tudo como deveria.
Foi um ano de erros. Me dediquei demais a algumas coisas que não davam retorno, fiz diversas cagadas que magoaram pessoas de que gosto muito (inclusive homices, machismos e insensibilidades de intensidades variadas), e me arrependo horrores. Foi um ano de relembrar que eu estou longe de ser perfeito, e que todas as outras pessoas também, e que eu deveria me conformar com isso. Foi um ano de chorar, sangrar, perder a fome, me acomodar e ser expulso da zona de conforto, me sentir vilão e perceber o quanto preciso melhorar.
Também foi um ano de começos. O Liga Madeira(http://www.ligamadeira.com.br/) e o Tempos Fantásticos(http://loja.temposfantasticos.com/tempos-fantasticos-ct-13e528)começaram esse ano, e são dois projetos que eu amo. E após todas as bombas emocionais nas últimas semanas do ano, eu resolvi mudar. Mas mudar mais do que alguma resolução de ano novo do tipo “parar de fumar” significaria. Mudar pra valer a pessoa que eu venho sendo nos últimos 8 anos.
O ano de 2017 d.C. chegou, e quer essa contagem de tempo faça sentido ou não, a minha vida e a de todos nós está em constante transformação. Abracemos as crendices, xinguemos o ano que passou mas não nos olvidemos de aprender com ele. Nenhum de nós é perfeito ou jamais será, mas se manter em constante autocrítica e evolução é a única chance que temos de melhorar.
Um bom Ano Novo a todos. E que em 2017 cada um de nós sofra as boas e más consequências do que viemos plantando.
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