Você já foi viajar com aquelas malas imensas, com várias
opções de roupa, e voltou com ela praticamente intacta por usar somente um
terço das roupas? Na rotina quantas vezes carregamos mais bagagem do que
precisamos? Somos acumuladores de roupas e de emoções e, no decorrer do tempo,
o excesso de bagagem não faz bem para coluna nem para alma.
A maioria
das nossas aflições surgem graças ao apego, sendo o desapego o primeiro passo
para uma fase nova e mais leve. É preciso abrir espaço para o novo tirando tudo
aquilo que não serve mais, sejam roupas, objetos ou emoções. Desapegar é
permitir que os sentimentos se transformem, reciclando as emoções, é esvaziar a
mochila da alma e seguir com o coração aberto.
Desapegar do que não agrega
mais é abrir espaço para infinitas possibilidades, é se permitir viajar sem
roteiro totalmente planejado, parando com sua bicicleta em lugares onde nunca
tinha pisado, é sentir texturas, cores e aromas de cada canto descoberto. Desapegar
é uma descoberta gradativa.
Quando você estiver cansado,
com o peso do mundo das costas, lembre-se que o desapego faz bem para coluna e
para alma, tire da sua mochila o que não for essencial, permita-se novas rotas
e aprecie a cada detalhe do percurso.
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