O mundo não dá voltas, ele capota.
Se antes ter um passaporte brasileiro representava alguma vantagem, permitindo que seus portadores pudessem visitar determinados países sem a necessidade de visto, na situação atual… bem, ele não vai te levar muito longe.
Nos últimos meses vimos o mundo inteiro enfrentar uma situação sem precedentes recentes, uma pandemia letal que ceifou a vida de milhares de pessoas.
Alguns países rapidamente perceberam a seriedade da situação e junto aos esforços da OMS estabeleceram um ‘lockdown’ para resguardar sua população e enfrentar o corona.
Infelizmente, nem todos os países tem o privilégio de ter um asno no poder, e enquanto outros presidentes tentavam combater o vírus, o nosso viu no corona a chance de resolver de uma vez por toda todos os seus problemas, afinal, como o excelentíssimo Rei do Gado já tinha dito “tem que morrer uns 30 mil” para resolver os problemas do Brasil, e a pandemia era o momento perfeito para colocar o plano em prática.
E olha como deu certo! além de atingirem a meta, dobraram a meta e hoje 60 mil mortes já somam na conta do governo. E crescendo.
E apesar de tantas mortes, um fenômeno engraçado acontece: Os burros continuam se multiplicando!
E com o discurso de “É só uma gripezinha” todo o gado decidiu ir pastar. Pastar na praia, pastar nos parques, pastar e se multiplicar. O famoso efeito manada nunca fez tanto sentido, juro!
Alguns países como a Itália, que permitiram essa situação, viram seus números de casos e de óbitos dispararem exponencialmente em pouquíssimo tempo, mostrando que levar isso tudo de maneira leviana não era uma boa estratégia.
Mas burros falam com a gente? Não! Eles entendem dados e fontes confiáveis? também não. Esses animais têm uma forma de comunicação muito específica e limitada: Só obedecem mensagens do Whats App E com vários emojis nela. Então o recado teve que ser mais direto.
Em propriedades rurais é comum o uso de Mata-burros, dispositivos que impedem a fuga do gado mesmo quando a porteira está aberta. São uma espécie de grade onde os animais não conseguem andar devido aos seus cascos, e caso tentem, ficam presos. Agora imagine isso em escala global? E os brasileiros sendo os burros.
Essa foi a forma que os outros países conseguiram para se defender de pessoas que possivelmente poderiam ser novos vetores da doença, afinal, os casos de COVID-19 é o que mais cresce no Brasil, seguido pelas desigualdades sociais e fanatismo religioso. E ninguém em sã consciência gostaria de ter qualquer um desses itens no seu país.
A Europa já proibiu a entrada de brasileiros em seu território e é uma questão de tempo até os demais seguirem o exemplo. Como dizia o ditado, com a devida licença poética, "Deus não da asas a burro", e essa pandemia escancarou o motivo disso pro mundo inteiro.
Ah! E se antes você reclamava que empregadas domésticas estavam indo pra Disney, e viajando demais, parabéns pela atitude! Agora ninguém mais vai viajar, inclusive você.
Agradecimentos a Alexei Kain pelo debate sobre o tema
E o presidente da Embratur nos faz passar vergonha essa semana. Passada a pandemia será muito difícil encarar a impopularidade de ser brasileiro.
ResponderExcluiré osso
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