ele a questionou sobre o porquê das relações modernas estarem tão superficiais, sobre a vida em comunidade retratada na bíblia, no livro de atos, sobre o desperdício de energia na torre eifel, em paris, sobre os ovos de chocolate vendidos na páscoa e a ilusão hereditária das crianças em acreditar nos coelhinhos e no papai-noel, e de tanto dinheiro gasto com presentes de aniversário, presentes de natal, presentes do dia dos namorados, presentes do dia dos pais e das mães, quando na verdade o que ele queria era um abraço e que ela o olhasse nos olhos, que ela o beijasse e esquecesse por um minuto da escova progressiva que faria no dia seguinte, do sapato alto de cor rosa igual da prostituta da novela e da promessa que ela tinha de pagar em aparecida do norte porque conseguira emagrecer quinze quilos em quinze dias, seguindo o conselho da revista e parasse de criticá-lo por criticar tanto os prazeres proporcionados pelos presentes, pela vontade de ficar bela e por acreditar nos coelhinhos ou na aparecida, mas sabia que na verdade, tudo o que ela fazia era para ele e, para ele, nada disso importava, nem mesmo o beijo, o olho no olho ou os presentes de natal porque o que ele queria era a outra.
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hey boy wont you take me out tonight
I'm not afraid of all the reasons why we shouldn't try
hey boy wont you make me out tonight
I get excited when I think of crawling into your arms
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aaaaaaaaaaaiiiiiiii =(
ResponderExcluire tem jeito? tem jeito não.
ResponderExcluirÉ, acontece.
ResponderExcluirlindo, lucas. como todos os seus textos que li. e profundo.
ResponderExcluiré para engulir seco no final...
ResponderExcluirglump!
wow!
Belo e cruel desfecho. bonito texto. entendo.
ResponderExcluirEduardo/Revide