Tem gente que tem sorte, tem gente que dá azar. Tem gente que tudo dá certo e tem gente que tudo dá errado. Eu não tenho nem um nem outro, sou parte da grande e esmagadora maioria, onde tenho dias de sorte, que não é suficiente para ganhar na loteria, e dias de mais azar, mas não chego a ser atingida por um raio.
Quando você conhece mais gente, mais mesmo, muita gente, não a sua panelinha, e começa a ouvir histórias e mais histórias, fica difícil não achar que sorte vale alguma coisa, ainda que respeito. Seria a sorte uma explicação para a vida, ou o funcionamento do universo?
Um exemplo rápido: um paciente de onde trabalho. Um amigo morreu de overdose na casa dele, os pais se revoltaram e o colocaram para fora. Ele foi morar na rua e depois foi pra um albergue, onde alguém arranjou encrenca com ele ( ou ele com alguém ). Ele acabou expulso do albergue, e foi parar lá na clínica onde eu trabalho, junto com um amigo, para fazer tratamento de dependência clínica. O "amigo" acusou ele de roubar a clínica e foi aquela confusão.
Já seria muito azar pra uma pessoa só, mas como se não bastasse, na hora do almoço, alguém que não enxerga muito bem comeu o almoço dele, ele ficou sem.
E eu com tudo isso? Eu evito passar debaixo de escadas, quebrar espelhos e tenho um trevo de quatro folhas. Aliás, quem quiser um, tem um monte num canteiro na minha própria rua.
Um exemplo rápido: um paciente de onde trabalho. Um amigo morreu de overdose na casa dele, os pais se revoltaram e o colocaram para fora. Ele foi morar na rua e depois foi pra um albergue, onde alguém arranjou encrenca com ele ( ou ele com alguém ). Ele acabou expulso do albergue, e foi parar lá na clínica onde eu trabalho, junto com um amigo, para fazer tratamento de dependência clínica. O "amigo" acusou ele de roubar a clínica e foi aquela confusão.
Já seria muito azar pra uma pessoa só, mas como se não bastasse, na hora do almoço, alguém que não enxerga muito bem comeu o almoço dele, ele ficou sem.
E eu com tudo isso? Eu evito passar debaixo de escadas, quebrar espelhos e tenho um trevo de quatro folhas. Aliás, quem quiser um, tem um monte num canteiro na minha própria rua.
eu evito sentar na primeira fileira de bancos do ônibus, mas tem mais a ver com medo de morrer do que medo de azar.
ResponderExcluirAcho que esse cara precisa nascer de novo. E neste caso só a morte para dar um reboot no sujeito.
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