domingo, 6 de novembro de 2011

<Insira seu título pseudo-filosófico aqui>

Um mês termina. Outro começa. Não quero dizer coisas óbvias, mas aviso que o produto do que vai encher essas linhas é pura e simplesmente o do jorro de consciência que estou deixando escorrer em palavras nessa madrugada de terça-feira. Primeiro de novembro, como se fosse sequer importante. Em que furacão estou me metendo, me deixando levar assim, tentando ver até que ponto posso ir sem desmoronar de novo? Me perdoem a licença de pseudo-escritor-intimista, não quero transformar isso em algo bom. Estive perto dos meus amigos, e gostei de estar. Daqueles que não posso estar perto, bom, ainda não sei explicar o que nos liga com tanta força. Sei que não vai passar tão logo (e esse medo eterno de usar a palavra “nunca”?). Tanta coisa mudou. Tanta coisa ainda muda. Tanta coisa ainda vai mudar. Tenho medo. Se temo com fundamento ou não, só o tempo vai dizer.

More than this, you know there’s nothing… ♫

O QUE FICA É A MÚSICA.

8 comentários:

  1. O medo eterno de usar a palavra "nunca" provém do fato de que, no fundo, nós sabemos que tudo que nunca vai ter fim acaba tendo um fim.

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  2. É isso mesmo, Luís. E a gente não pode ficar pensando nesse fim "eminente", senão a gente enlouquece.

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  3. Concordo com o Luís. Mas prefiro não pensar pensando no fim. Quero sempre que as coisas sejam eternas, nem que seja só enquanto elas duram.

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  4. Caio, gostei tanto :)

    Amigos, quero envelhecer cheia de, mas os verdadeiros, os pseudos eu dispenso.

    Mesmo sendo furacão, na dúvida, no medo, não é melhor arriscar? Já está nele mesmo.

    E olha só quem te escreve, a ousada, a audácia em pessoa.
    Não sou, talvez por isto o incentivo.

    Fiquei curiosa prá saber o que tanto mudou, muda e ainda vai mudar :) Que o tempo te diga logo.

    Adorei a canção!

    Abraços :)))

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  5. Seus textos são sempre tão eu. Adorei! Da agonia deixar a vida na mão do tempo, né? Pq só ele tem resposta pra tudo? Saco!

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  6. Ana, você tem toda razão! As vezes a gente precisa se arriscar no furacão, sentir a água batendo no peito e ousar ir mais fundo. Uma pena que o medo de perder algumas coisas no caminho nos freie as vezes.

    Marlon, obrigado! =) Sim, o tempo é o único que tem as respostas, e eu suponho que sempre vá ser assim. Insistência a nossa de tentar tirar dele esse domínio. haha

    Obrigado, gente! ;)

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  7. Sensação de que muitas coisas estão "fermentando" por aí, dentro de ti e tu escolheu não falar a respeito, talvez porque ainda não estão prontas pra serem "colocadas na roda". Faz algum sentido isso que falei?

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  8. Hindira, talvez tenha algum sentido, sim. Essa virada de ano naturalmente provoca na gente esse espírito de "não sei o que está por vir", né? Talvez mais intensamente pra mim NESSE ano, e talvez eu esteja entrando no espírito um pouco antes. rs

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