Acordei primeiro. Na verdade, fiz de tudo para isso. Não coloquei o despertador. Tal feito, consegui sozinho. Até porque qualquer som diante do matiz de seu silêncio seria traduzido como feiúra. E, assim, numa atmosfera de êxtase e silêncio, fiquei contemplando você acordar. Se para alguns a luz do sol tem poder de fazer sorrir, para mim seu sorriso de manhã tem poder de sol-de-amor a iluminar meu quarto. E, de repente, sorria você, também, sorria eu, a janela, as cortinas, nossas fotos no quarto, o sapo de pelúcia como cúmplice de tudo aquilo... e você que não se chama sol nem tampouco luz teve o dom de trazer uma alegria infinita, feito cócegas nos pés, numa manhã de abril. Simplesmente porque dentre todos a sua volta, foi a mim que você escolheu para amar. Para presentear, todas as manhãs, com um sorriso com cara de algodão doce e com gosto de segredos e com nome de “te amo e isso basta”.
Ah, já iria me esquecer: bom dia também cabe aqui! Cabe aqui no texto e no seu sorriso! (risos tímidos!)
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