"Ele é apenas a distração dos seus pensamentos" - disse Miriam.
Depois de ouvir um longo desabafo, uma amiga finaliza com esta frase. Sim, ele é apenas a distração dos meus pensamentos. Foi pra isso que eu o procurei, pra me distrair de outra situação, de outro desamor. É injusto cobrar algo que não estava acordado, tampouco querer tirá-lo de um lugar da prateleira e colocá-lo em outro espaço menor, forçar a ficar onde não cabe. Então por qual motivo a gente teima?
Tenho muito a agradecer este moço que não apenas distraiu meus pensamentos por uns meses como ensaiou novos e esquecidos sentimentos em mim.
Foram meses reconstruindo uma estima, acreditando que de novo e dessa vez, poderia ser diferente. Não foi. Ele é apenas outro alguém com uma história mal resolvida, envolvido com uma pessoa e me levando para a sua vida como terceiro elemento da relação.
Achei-o especial por compartilhar tantos gostos (diferentes e inesperados) parecidos com os meus, não olhei para aquilo que deveria prestar mais a atenção: atitude. Poderia ter seguido o conselho da minha terapeuta sobre os primeiros quinze dias. Não segui. Sou teimosa. Eu tento e me arrebento. Não me arrependo. Nem de ter assumido a postura de amante mental e ser o depósito de todas as suas frustrações. Difícil é recomeçar e eu sei como recomeçar.
Esses dias, assisti ao filme Perdas e Danos. Há uma cena que a personagem diz: "Tema as pessoas sofridas. Elas sabem que podem aguentar".
Ainda tenho tanto para vomitar sobre este assunto, queria escrever até esgotar, até cansar, até pensar que se eu escrever inutilmente a seu respeito, vou te esquecer mais rápido. Ou lembrar que no final, o que tenho que fazer é me amar, incansavelmente antes de pensar em gostar de você.
Foram meses reconstruindo uma estima, acreditando que de novo e dessa vez, poderia ser diferente. Não foi. Ele é apenas outro alguém com uma história mal resolvida, envolvido com uma pessoa e me levando para a sua vida como terceiro elemento da relação.
Achei-o especial por compartilhar tantos gostos (diferentes e inesperados) parecidos com os meus, não olhei para aquilo que deveria prestar mais a atenção: atitude. Poderia ter seguido o conselho da minha terapeuta sobre os primeiros quinze dias. Não segui. Sou teimosa. Eu tento e me arrebento. Não me arrependo. Nem de ter assumido a postura de amante mental e ser o depósito de todas as suas frustrações. Difícil é recomeçar e eu sei como recomeçar.
Esses dias, assisti ao filme Perdas e Danos. Há uma cena que a personagem diz: "Tema as pessoas sofridas. Elas sabem que podem aguentar".
Ainda tenho tanto para vomitar sobre este assunto, queria escrever até esgotar, até cansar, até pensar que se eu escrever inutilmente a seu respeito, vou te esquecer mais rápido. Ou lembrar que no final, o que tenho que fazer é me amar, incansavelmente antes de pensar em gostar de você.
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