A cada dia vivido,
nos cobramos mudanças.
A vida vai passando,
e nos surgem lembranças.
Saudades de não poder,
e conquistar a permissão.
Uma dependência benigna,
consolo e proteção.
Nunca aceitei,
que não houve evolução.
Estamos em desenvolvimento,
obtendo fomento,
pra continuação.
Nossos casulos,
se quebram e dão lugar,
ao que procuro chamar,
de se virar.
Quebramos a cabeça,
pra tentar sobreviver.
Quebramos o cabaço,
nos fodemos sem saber.
Consolidamos territórios,
obtemos propriedades.
Nos armamos, nos amamos,
nem sempre de verdade.
Imagina-se que há um ciclo,
e já está tudo programado.
Se quiser mudar o plano,
é taxado de fracassado,
Escolhemos de acordo,
com o que os outros pensarão.
Importamos com opiniões,
dos pais, amigos e até do patrão.
O que queremos,
se confunde.
O que gostamos,
se perde.
E o que era nosso,
Nossos ídolos se foram,
nossas causas são frescuras.
As famílias são distantes,
os adultos imaturos.
Os nossos professores,
guardiões do conhecimento,
ganham menos dinheiro,
e mais sofrimento.
Viemos do campo,
fomos pra cidade.
Nos tornamos bichos fracos,
não há mais dor no Mertiolate.
Assistimos merdas na tv,
com protagonistas reais.
A bondade é notícia,
que não vejo nos jornais.
Amamos consumir,
comer, cagar e peidar.
Parcelamos a tv,
a viagem e o Ford ká.
Adoramos Deuses,
que nos “amam”.
Se o dízimo não pagar,
nos tomam.
Tomamos remédios pra tudo,
vacinamos nosso consciente.
O problema é com o mundo?
Ou com a gente?
A vida vai passando,
e nos surgem lembranças.
Houve tempos bons,
onde a maior preocupação,
era a prova de matemática,
ou não poder ver televisão.
onde a maior preocupação,
era a prova de matemática,
ou não poder ver televisão.
Saudades de não poder,
e conquistar a permissão.
Uma dependência benigna,
consolo e proteção.
Nunca aceitei,
que não houve evolução.
Estamos em desenvolvimento,
obtendo fomento,
pra continuação.
Nossos casulos,
se quebram e dão lugar,
ao que procuro chamar,
de se virar.
Quebramos a cabeça,
pra tentar sobreviver.
Quebramos o cabaço,
nos fodemos sem saber.
Consolidamos territórios,
obtemos propriedades.
Nos armamos, nos amamos,
nem sempre de verdade.
Imagina-se que há um ciclo,
e já está tudo programado.
Se quiser mudar o plano,
é taxado de fracassado,
alienado ou drogado.
Escolhemos de acordo,
com o que os outros pensarão.
Importamos com opiniões,
dos pais, amigos e até do patrão.
O que queremos,
se confunde.
O que gostamos,
se perde.
E o que era nosso,
já não é mais.
Nossos ídolos se foram,
nossas causas são frescuras.
As famílias são distantes,
os adultos imaturos.
Os nossos professores,
guardiões do conhecimento,
ganham menos dinheiro,
e mais sofrimento.
Viemos do campo,
fomos pra cidade.
Nos tornamos bichos fracos,
não há mais dor no Mertiolate.
Assistimos merdas na tv,
com protagonistas reais.
A bondade é notícia,
que não vejo nos jornais.
Amamos consumir,
comer, cagar e peidar.
Parcelamos a tv,
a viagem e o Ford ká.
Adoramos Deuses,
que nos “amam”.
Se o dízimo não pagar,
nos tomam.
O papa agora é pop,
antes era só papa.
antes era só papa.
Tomamos remédios pra tudo,
vacinamos nosso consciente.
O problema é com o mundo?
Ou com a gente?
Se existe esperança,
pago o preço que for.
Espero que o garçom da vida,
me mande uma dose,
e sirva logo esse povo,
pago o preço que for.
Espero que o garçom da vida,
me mande uma dose,
e sirva logo esse povo,
por favor.
Nenhum comentário:
Postar um comentário