terça-feira, 7 de março de 2017

[2012]

no poço
esse meu sem fim.


toda calma que me esbarra
é a paz que eu nunca tive.


em clave, meu sol nasceu
sozinho.


que descaminho construiu a mim
filho ininterrupto
de uma dor já renascida.


o parto, é quase o que vale
a sua ferida.


as palavras dançam por entre as línguas
e em que desvario me meti!


como que sem cansaço
o quase sono me persegue


(e o sonho
me deixa dormir).


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