Amigdalite. É isso. Alguém aí sabe qual é a leitura corporal da amigdalite? Porque é sempre ela.
Segunda-feira acordei bem. Aliás, ótima. Ótima, não. Quase ótima, não fosse um mal-estarzinho que identifiquei como restinho de ressaca do domingo. Acordei bem. Ponto. Final de tarde, no escritório, o mal-estarzinho já era uma dorzona pelo corpo todo, moleza, os olhos cheios de areia. É febre, pensei. Saí do escritório, fui pra pós. Fazer trabalho de grupo da pós. Já tinha desmarcado a academia e a corrida por conta do trabalho. Avisei que queria andar logo com aquilo, que eu tava sentindo que tava com febre. Cheguei em casa, pus o termômetro. Febre. Não era um febrão, era só uma febre. Me conheço, baby. Tomei um banho, uma sopa, um antitérmico, e fui dormir.
Terça-feira acordei péssima. Febrão, garganta tampada. Impossível falar, impossível comer, dificílimo engolir qualquer coisa líquida e quente. Tomei um leite morno, um antitérmico, um analgésico, mandei mensagem pro chefe, pro subordinado, pro fiscal, e voltei a dormir. Acordei de novo. Desmarquei o dentista e a fisioterapia. Tirei mais um cochilo. Tomei um banho e fui trabalhar. Voltei a sentir mal. Sentir mal e mal-humorada. Com sede, mas sem conseguir beber água. Com fome, mas sem conseguir comer. E justo eu, que falo tanto, assim, tão calada. Fui ao hospital, quase duas horas esperando pra ser atendida por um otorrino plantonista. As pessoas estão desesperadas com esse tal vírus H1N1, o hospital lotadaço, e eu querendo só uma receitinha da combinação fabulosa de antibiótico + corticóide, que pras minhas amigdalites é tiro e queda. Saí do hospital e fui pra farmácia, atrás dos comprimidinhos mágicos de Clavulim e Prednisona.
Quarta-feira acordei ótima. E amo corticóides, desculpa. Eu sei que o bilhão de efeitos colaterais não é nada fácil, mas o alívio que 40mg ou 80mg desse negocinho me trazem é tão tão tão tão tão grande, que eu já chego na frente do doutor pedindo: antibiótico + corticóide, por favor? Como quem pede pro garçom uma cerveja gelada e uma porção de torresmo. Aí, tá. Trabalhei normal, desmarquei a academia e a corrida de novo, e vim pra casa. Não tem ninguém em casa. Fiz a minha parte do trabalho de grupo da pós. A internet não funciona. A TV também não. O pessoal da assistência técnica vem aqui só amanhã. Beleza, Ana, vai ver um DVD. Vai ler um livro então. Você adora. E tem uma pilha na cabeceira da cama esperando por você. Ok. Vou lá. Mas sabe qual é o problema???? A #&$%*@#% do corticóide não me deixa concentrar!!!!!!!!!!! Eu já sou agitada, mas com esse tal de Prednisona eu fico no estágio constante da bolinha. Agitadésima!!!!!! Fora que esse negócio dá uma fome fenomenal também... Affe!!!
A TV eu nem ligo, não assisto mesmo. Mas eu queria baixar umas músicas, atualizar meu iPod, escrever no blog, ler o blog dos outros, ler meus emails, responder meus emails, ler umas notícias inúteis, ler umas notícias, ver as estréias da semana nos cinemas de Beagá, ver se o Fluminense tá ganhando do Cruzeiro, bater papo no MSN, mandar a minha parte do trabalho de grupo pro resto do pessoal, atualizar o extrato da conta do banco, fazer a arte do cartão de agradecimento pelos presentes de casamento que uma amiga pediu. Sei lá. Eu queria opções. Justo hoje que eu tinha tantas opções. Fondue com vinho, buraco, japonês. Não posso, tô doente, e é melhor ficar quietinha hoje pra sarar direitinho e aproveitar melhor o final de semana. É, melhor. Já liguei pra minha irmã, uma prima, uma tia, dois amigos, uma amiga, um ex paquera, um possível futuro paquera, um aspirante a futuro paquera... E resolvi escrever pra ver se não ligo pra mais ninguém.
Segunda-feira acordei bem. Aliás, ótima. Ótima, não. Quase ótima, não fosse um mal-estarzinho que identifiquei como restinho de ressaca do domingo. Acordei bem. Ponto. Final de tarde, no escritório, o mal-estarzinho já era uma dorzona pelo corpo todo, moleza, os olhos cheios de areia. É febre, pensei. Saí do escritório, fui pra pós. Fazer trabalho de grupo da pós. Já tinha desmarcado a academia e a corrida por conta do trabalho. Avisei que queria andar logo com aquilo, que eu tava sentindo que tava com febre. Cheguei em casa, pus o termômetro. Febre. Não era um febrão, era só uma febre. Me conheço, baby. Tomei um banho, uma sopa, um antitérmico, e fui dormir.
Terça-feira acordei péssima. Febrão, garganta tampada. Impossível falar, impossível comer, dificílimo engolir qualquer coisa líquida e quente. Tomei um leite morno, um antitérmico, um analgésico, mandei mensagem pro chefe, pro subordinado, pro fiscal, e voltei a dormir. Acordei de novo. Desmarquei o dentista e a fisioterapia. Tirei mais um cochilo. Tomei um banho e fui trabalhar. Voltei a sentir mal. Sentir mal e mal-humorada. Com sede, mas sem conseguir beber água. Com fome, mas sem conseguir comer. E justo eu, que falo tanto, assim, tão calada. Fui ao hospital, quase duas horas esperando pra ser atendida por um otorrino plantonista. As pessoas estão desesperadas com esse tal vírus H1N1, o hospital lotadaço, e eu querendo só uma receitinha da combinação fabulosa de antibiótico + corticóide, que pras minhas amigdalites é tiro e queda. Saí do hospital e fui pra farmácia, atrás dos comprimidinhos mágicos de Clavulim e Prednisona.
Quarta-feira acordei ótima. E amo corticóides, desculpa. Eu sei que o bilhão de efeitos colaterais não é nada fácil, mas o alívio que 40mg ou 80mg desse negocinho me trazem é tão tão tão tão tão grande, que eu já chego na frente do doutor pedindo: antibiótico + corticóide, por favor? Como quem pede pro garçom uma cerveja gelada e uma porção de torresmo. Aí, tá. Trabalhei normal, desmarquei a academia e a corrida de novo, e vim pra casa. Não tem ninguém em casa. Fiz a minha parte do trabalho de grupo da pós. A internet não funciona. A TV também não. O pessoal da assistência técnica vem aqui só amanhã. Beleza, Ana, vai ver um DVD. Vai ler um livro então. Você adora. E tem uma pilha na cabeceira da cama esperando por você. Ok. Vou lá. Mas sabe qual é o problema???? A #&$%*@#% do corticóide não me deixa concentrar!!!!!!!!!!! Eu já sou agitada, mas com esse tal de Prednisona eu fico no estágio constante da bolinha. Agitadésima!!!!!! Fora que esse negócio dá uma fome fenomenal também... Affe!!!
A TV eu nem ligo, não assisto mesmo. Mas eu queria baixar umas músicas, atualizar meu iPod, escrever no blog, ler o blog dos outros, ler meus emails, responder meus emails, ler umas notícias inúteis, ler umas notícias, ver as estréias da semana nos cinemas de Beagá, ver se o Fluminense tá ganhando do Cruzeiro, bater papo no MSN, mandar a minha parte do trabalho de grupo pro resto do pessoal, atualizar o extrato da conta do banco, fazer a arte do cartão de agradecimento pelos presentes de casamento que uma amiga pediu. Sei lá. Eu queria opções. Justo hoje que eu tinha tantas opções. Fondue com vinho, buraco, japonês. Não posso, tô doente, e é melhor ficar quietinha hoje pra sarar direitinho e aproveitar melhor o final de semana. É, melhor. Já liguei pra minha irmã, uma prima, uma tia, dois amigos, uma amiga, um ex paquera, um possível futuro paquera, um aspirante a futuro paquera... E resolvi escrever pra ver se não ligo pra mais ninguém.
29.07.2009
hahahaha
ResponderExcluira amigdalite tbm me acompanha desde os primordios. vivo no mundo das drogas tbm e nem ligo, ó.
Nossa, mais uma que ama corticóide. É o apocalipse!
ResponderExcluirEles empataram, o Flu e o Cruzeiro.
ResponderExcluircorticóide é bem milagroso, mesmo me dando um barato...!
ResponderExcluirTadica.
ResponderExcluirisso de ligar prá todo mundo já fui eu.
ResponderExcluirisso de ligar prá todo mundo já fui eu. e sabe que eu gosto de ficar doente? os efeitos colaterais, sono, cama, a permissão da preguiça...
ResponderExcluirHUhauhauhauhaa...
ResponderExcluirEu que nem tenho amigdalas gosto de corticoide tbem...
Ficar doente não é muito bom não, coriza me irrita demais!
Este texto estava ali entre os mais lidos da semana. Adorei lê-lo, e já ia perguntar à autora do mesmo se já havia melhorado.
ResponderExcluirPausa dramática. Olho a data. Confiro o atual dono do dia 11. Nada bate.
2009? Como assim 2009?
Por onde anda a Ana? Melhorou?
A essa altura,com certeza já.
Já deve ter adoecido de novo. E melhorado de novo, como todo ser humano.
Mas gostaria de dizer que amei o texto!
Amei seu texto, Ana!
Um bjo!
Se cuida!
Este comentário foi removido pelo autor.
ExcluirKkkkk
ExcluirSeu comentário foi tão bacana quanto o texto! Também adorei!
E também tive o mesmo sentimento de desconexão com o tempo... E a propósito, por onde anda a Ana???