domingo, 6 de setembro de 2009

Montagem

[por dani martins]

O corpo é doido, instável.

É parto e partida.

Acolhe e dissolve. Planta, mas também arranca.

Termina, mas nasce.

Pensa, desiste.

Tenta, consegue...às vezes não.

Corpo é passagem. Pensamentos que nem sempre são reais.

Pedras são passagens. Doçuras que

azedam a boca e o caminho.

São fatias de tensão, tesão, gargalha, lábio, pele, saudade, sangue e instante.

O corpo é um momento fúnebre no meio da festa. Festa em tempo integral.

É o ser forte e fraco.

É um jogo sem regras, um desalinhamento da compreensão, desajuntamento, despreparo e falácia.

É nada mais que nada, que nunca termina e que nunca começa, somente é.

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