[por dani martins]
O corpo é doido, instável.
É parto e partida.
Acolhe e dissolve. Planta, mas também arranca.
Termina, mas nasce.
Pensa, desiste.
Tenta, consegue...às vezes não.
Corpo é passagem. Pensamentos que nem sempre são reais.
Pedras são passagens. Doçuras que
azedam a boca e o caminho.
São fatias de tensão, tesão, gargalha, lábio, pele, saudade, sangue e instante.
O corpo é um momento fúnebre no meio da festa. Festa em tempo integral.
É o ser forte e fraco.
É um jogo sem regras, um desalinhamento da compreensão, desajuntamento, despreparo e falácia.
É nada mais que nada, que nunca termina e que nunca começa, somente é.
"doçuras que azedam a boca e o caminho."
ResponderExcluirlindo, dani.todo.
Vc é meu orgulho! Adorei...perfeito!
ResponderExcluirsou eu, a deby...sekuela 23 rsrrsrs
ResponderExcluirEste comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluirtexto-matéria, facada (in)dolor. Muito bom, Dani.
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