sábado, 6 de março de 2010

Neblinas, Sombras e Vermouth

Ao som de ">


O poeta está mudo, perdeu o lápis,
Sem saber o que fazer decide por não ter decisão alguma
E passeia pelas ruas.
Não há ninguém nas ruas,
Somente sombras e neblinas.
A sensação de o próprio passo parecer ser o de uma multidão,
Não parecia estar tão frio antes.
Uma sombra ele reconhece,
Que nunca abandonou nem se fez abandonar,
Uma garrafa de Vermute.
A paixão não veio pelo gosto,
Pelo nome, Vermute,
Ainda mais se escrito com a grafia, Vermouth,
Nada mais agradável poderia sair daquela neblina ,
Da garrafa não saí nenhuma bebida,
Tem música,
e entorpece.
O poeta volta para casa,
Chegou não sabe como, chamou de acaso.
O poeta pensou ter achado
Mas era só sombra
E neblina


Vlado Galli

3 comentários:

  1. nunca tomei vermute, nunca nem vi vermute, a única coisa que me vem a cabeça é uma música.


    Um grande amor tem sempre um triste fim
    Com o pierrô aconteceu assim
    Levando esse grande chute
    Foi tomar vermute com amendoim

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  2. eu acho que isso tem forte inspiração com o nome de um certo filme.

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