“É a última vez. A última”, prometeu a si mesmo. Virou-se de costas para ela e fingiu adormecer. Enquanto repetia a promessa em silêncio, como num mantra, mantinha impaciente um ouvido atento à respiração dela – que não tardou a se tornar pesada. Dormia, tranqüila. Certa de que na manhã seguinte teria novamente a graça de sua paciência.
- Desta vez, não. Ah, não – pensou, quase alto.
Levantou-se bem devagar, como se equilibrasse uma bandeja cheia de taças. Levou minutos. Ainda assim, despertou-a. Inventou uma desculpa qualquer sobre ir ao banheiro. Nem precisou explicar o que faria com um cobertor e um travesseiro em tão desconfortável aposento, pois ela logo voltava ao sono dos justos. Buscou na sala o notebook e, envolto no cobertor, começou a dedilhar a confissão sobre a noite de fome.
no momento só consigo pensar na música do é o tchan : " vaaaaai, ordináááária"
ResponderExcluirestou confuso.
ResponderExcluiruma puta, puta mesmo?uma puta fome?
Noite ordinariamente, ordinária....
ResponderExcluirDores de cabeça ... stress diario... qual a próxima das desculpas????
rsrsrrs
abraços
bem-vindo bexiguinha!
ResponderExcluirSó me veio preocupação à cabeça. Amanhã é dia!
ResponderExcluirUm gosto de gozo no ar.
ResponderExcluirbate uma q passa... hahaha!
ResponderExcluirantes só do q mal acompanhado.
"Odeio quem me rouba a solidão sem em troca me oferecer verdadeira companhia."
ResponderExcluirNietzsche
certos prazeres nem se fazem verdade depois de tanta inquietação...não tem a mesma intensidade e o mesmo prazer.
ResponderExcluirQuestionar menos...viver mais! rsrs
sou a favor das putas.
ResponderExcluirBelíssima a frase de Nietzsche, Bola!
ResponderExcluirGracias, Carolzita.