sábado, 13 de dezembro de 2014

Nunca mais

Há um tempo atrás tive um aluno osteopata que me contou sobre a influência dos metais pesados no organismo das pessoas.
Tal teoria diz que, após anos de acúmulo no corpo, através da ingestão ou mesmo pela poluição do ar nas grandes cidades, causavam sérios danos e, entre eles, locomotor. Por isso de alguns velhinhos andarem cabisbaixos e trôpegos.
Teoria furada ou não, nunca mais olhei os idosos de Copacabana da mesma forma.

Tempos atrás, lí um artigo falando que na guerra do Vietnam foi usada uma substância química conhecida como "agente laranja", para contaminar os rios e assim, vencer o combate de uma forma mais rápida. O tal agente contaminou a água e, consequentemente, peixes e outros animais.
Tempos depois, um amigo da biologia me disse que, nós brasileiros, consumimos aos montes um peixe chamado panga, que vem dos rios poluídos do Vietnam para nossas mesas e as vezes é vendido com outros nomes.
Verdade ou não, nunca mais saboreei peixe da mesma forma.

Quando a pulga se instala atrás da orelha, é inevitável; nunca mais é do mesmo jeito.
Funciona no dia a dia, no amor, na vida adulta.

Depois da primeira, nunca mais. Nunca mais.

"Os ignorantes são mais felizes...
Eles não sabem quando vão morrer"





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